O tempo
O tempo ensinou-me a perdoar
A não procurar nos outros um espelho
A do momento gostar
E a vestir-me de vermelho.
A cuidar do meu corpo como um templo
A cultivar a minha mente
A seguir um bom exemplo
E a saber que o outro também sente.
Tantas coisas posso agradecer
A todo o tempo que já passou
Nem tudo num poema pode caber
Para falar daquele que tanto me ajudou.
Poema manuscrito: Sentada na secretária em Boticas,
2 de abril de 2015, 16h05
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Time
Time
has taught me to forgive
Not to
look in others as a mirror
To
like the moment
And to
dress in red.
To
take care of my body like a temple
To
cultivate my mind
To
follow a good example
And to
know that the other feels it too.
So
many things I can be thankful for
For
all the time that has passed
Not
everything in a poem can fit
To speak of the one who
helped me so much.
Handwritten poem: Sitting on the desk in
Boticas,
on April 2, 2015, 4:15 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
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