Uma flor sem raiz
O percurso
que hoje faço
Em breve
vou deixar de fazer
Vou
superar um fracasso
E vou
conseguir vencer.
Estou em
contagem decrescente
Para o
futuro imediato
Em breve
deixarei de estar presente
O tempo é
um hiato.
Os rostos
que hoje vejo
São me
muito familiares
Neles nada
invejo
Preciso de
respirar novos ares.
São
pessoas simples
Que vivem
no interior do país
É uma
outra cultura
Mas aqui
sou uma flor sem raiz.
Sentada no autocarro que parte de Chaves com destino a Boticas,
Poema manuscrito,
10 de abril de 2015, 8h55
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das
Palavras. Vol. I
A rootless flower
The
route that today I do
Soon I
will stop doing
I will
overcome a failure
And I
will win.
I am
counting
For
the immediate future
Soon I
leave to be present
Time
is a gap.
The faces
that I see today
To me
are very familiar
In
them nothing I envy
I need
to breathe fresh air.
They
are simple people
Living
within the country
It's
another culture
But
here I am a rootless flower.
Sitting on the bus from destination
with Chaves to Boticas,
Handwritten poem,
on April 10, 2015, 8:55 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of
Words. Vol. I
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