Há coisas que me acontecem
Há coisas que me acontecem
Que não consigo explicar
Aquilo que parece que faço bem
Aparece malfeito para me derrubar.
Não foi coincidência
E não aconteceu uma só vez
Pondo em causa a minha eficiência
Parecendo que só faço estupidez.
Apesar de não ser fácil
Sou forte e acredito em mim
Não sou nada frágil
E não vou permitir que isto fique assim.
Corrijo os erros que fiz
Emendo os males que causei
Levanto com dignidade o nariz
E sem problemas assumo que errei.
Tenho uma postura combativa
Procuro levar as coisas a brincar
Encaro a vida de forma positiva
Quer tenha
sorte ou azar.
Sentada no autocarro que parte de Chaves com destino a Boticas,
Poema manuscrito,
15 de abril de 2015, 9h00
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das
Palavras. Vol. I
There are things that happen to me
There
are things that happen to me
I
can’t explain
What
seems that I do well
Appears
badly done to bring me down.
It was
no coincidence
And
not happened once
Calling
into question my efficiency
It seems
like I just do stupidity.
Although
it’s not easy
I am
strong and believe in me
I am
nothing fragile
And I
will not allow this to be so.
I
correct the mistakes I made
Splice
the evils that I caused
I
raise with dignity the nose
And
without problems assume I was wrong.
I have
a combative stance
Seeking
to take things playing
I face
life positively
Whether
I get lucky or unlucky.
Sitting on the bus from destination
with Chaves to Boticas,
Handwritten poem,
on April 15, 2015, 9:00 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of
Words. Vol. I
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