A tranquilidade ninguém me vai conseguir tirar
Ai se eu
fosse a correr
Contar
tudo à minha mãe
Não sei
como seria
Pois não
me parece bem.
Se muitas
coisas
Eu não
guardasse só para mim,
Muita
gente magoaria
Simplesmente
por ser assim.
Há coisas
que não me estão no sangue
Não
combinam com a minha maneira de ser
A vida
ensinou-me muito
E eu fiz
tudo para com ela aprender.
Nem me
atrevo a contar
O que os
meus ouvidos tiveram de ouvir
Nem
consigo acreditar
Naquilo
que me fizeste sentir.
Encho o
peito de ar
Fecho os
olhos para me acalmar
Procuro a
tranquilidade
Que
ninguém me vai conseguir tirar.
Sentada na secretária em Boticas,
Poema manuscrito
2 de abril de 2015, 15h47
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das
Palavras. Vol. I
Tranquility no one will be able to take from me
Oh if I were to run
Count it
all to my mother
I do not
know how it would be
Because not seem right.
If many things
I did not keep to myself,
Many
people I would hurt
Simply by
being so.
There are
things that are not my in the blood
Do not
match my way to being
Life has
taught me a lot
And I did everything to learn.
I dare
not to tell
What my ears had to hear
I can’t
believe
What you made me feel.
I fill
the air chest
I close
my eyes to calm down
I seek
tranquillity
No one will be able to take her from me.
Sitting on the desk in
Boticas, Handwritten,
on April 2, 2015, 3:45 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of
Words. Vol. I
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