Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Portugal é pequeno / Portugal is small

Portugal é pequeno

O nosso país é pequeno

E o nosso tempo voa.

Ainda ontem fui a Bragança

Hoje já estou a caminho de Lisboa.

 

Ontem rumei para norte

Hoje vou mais para sul

O céu está escuro e cinzento

Antes estivesse claro e azul.

 

O mundo torna-se pequeno

Para um espírito livre como o meu

Tudo na vida parece-me possível

E aqui a protagonista sou eu.

 

Com as vistas largas

Olho para o mundo

Já não tenho medo de nada

O meu sentimento é profundo.

 

Já viajei até à China

Mudei a minha vida para Trás-os-Montes

Portugal torna-se assim pequeno

Para quem, como eu, tem largos horizontes.

Escrito: 15 de novembro de 2014
In Costa, M.ª Leonor. Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
Portugal is small

Our country is small

And our time flies.

Just yesterday I went to Bragança

Today I'm on my way to Lisbon.

 

Yesterday I headed to North

Today I am going further south

The sky is dark and grey

I wish it were clear and blue.

 

The world becomes small

For a free spirit like mine

Everything in life seems possible

And here the protagonist is me.

 

With my eyes wide open

I look at the world

I'm no longer afraid of anything

My feeling is profound.

 

I have travelled to China

Changed my life to Trás-os-Montes

Portugal becomes so small

For those who, like me, have wide horizons.
Written: November 15, 2014
In Costa, M.ª Leonor. Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

domingo, 23 de novembro de 2014

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - É poesia / It is poetry

É poesia

Nem tudo o que escrevo é verdade

Nada do que escrevo é mentira

São pontos de vista da realidade

E de tudo aquilo que me inspira.

 

Combino letras e palavras

Com sentido gosto de as conjugar

À minha inspiração dou asas

E o resultado final tem de me agradar.

 

O som é muito importante

As combinações têm de ter melodia

A sua leitura tem de ser sonante

Pois, como todos sabem, trata-se de poesia.


Escrito: 15 de novembro de 2014
In Costa, M.ª Leonor. Poesias Mundanas. Vol. I

Worldly Poetry
It is poetry

Not everything I write is true

Nothing I write is a lie

They are points of view of reality

And of everything that inspires me.

 

I combine letters and words

I like to conjugate them with meaning

I give wings to my inspiration

And the end result has to please me.

 

Sound is very important

The combinations must have melody

Its reading must be sonorous

For, as everyone knows, this is poetry.

Written: November 15, 2014
In Costa, M.ª Leonor. Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry


sábado, 22 de novembro de 2014

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Os meus poemas II / My poems II

Os meus poemas II 

Tudo me desperta os sentidos!

Sobre tudo me ponho a escrever,

Observo tudo à minha volta,

E não me consigo conter.

 

Os meus cinco sentidos contribuem

para aguçar a minha imaginação,

Mas ainda tenho um sexto

Que é a minha intuição!

 

Em momentos precisos

De tranquilidade e reflexão

Escrevo os meus poemas

Que me saem da cabeça e do coração!

 

Passo os meus textos a computador

E através do blogue faço a sua difusão.

Nesse momento liberto os meus poemas

Deixando-os fazer a sua função.

 

Eles devem despertar consciências

E no seu conteúdo ter informação.

Ao leitor cabe o papel

De os ler e fazer a sua própria interpretação.

15 de novembro de 2014
In Costa, M.ª Leonor. Poesias Mundanas.

Worldly Poetry

My poems II

All awakens my senses!

I put everything on writing,

I observe all around me

And I can’t help myself.

 

My five senses contribute

To sharpen my imagination

But I still have a sixth

That is my intuition.

 

At precise moments

Of tranquillity and reflection

I write my poems

Coming out of my head and heart.

 

I pass my texts to the computer

And through the blog I do its diffusion.

At that moment I release my poems

Letting them do their function.

 

They should raise awareness

And in its content has information

The reader's role is

In the read and make their own interpretation.

November 15, 2014
In Costa, M.ª Leonor. Worldly poetry.
Nonô Poetry

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Amores Platónicos / Platonic Loves - A Despedida / The Farewell

A Despedida
Não chores mais meu amor
Porque o meu destino me leva
A nossa relação durou o que durou
Tu não és Adão e eu não sou a Eva.

Não temo o meu futuro
Mesmo não sabendo o que me reserva
Semeio vastos prados
Nos quais cresce muita erva.

Não esperes por mim
Eu por ti também não vou esperar
Vive a tua vida
Para mim amar é libertar.

Não sei mais o que te diga
Para a tua dor abrandar.
O teu futuro vai ser risonho
Em mim tens de acreditar.

15 de novembro de 2014
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I

Platonic Loves
The Farewell
Don’t cry over my love
Because my destiny takes me
Our relationship lasted long what lasted
You are not Adam and Eve I'm not.

I do not fear my future
Even not knowing what it holds for me
I sow vast meadows
Where grass grows a lot.

Don’t wait for me
I for you I will not expect too
Live your life
For me love is to let go free.

I don’t know what else to tell you
In order to soften your pain.
Your future will be brighter
And you have to believe in me.

November 15, 2014
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Tento sempre / I always try

Tento sempre

Acerto muito, erro muito,

Mas tento sempre.

A sorte pode bater

À minha porta de repente.

 

Não consigo ficar parada,

Tenho de continuar a lutar

Para um dia ser vencedora,

Muito tenho de trabalhar.

 

Ser autodidata está-me no sangue.

Gosto muito de aprender

Ter conhecimento é bom

E saber é poder.

 

Gosto de conversas com conteúdo

Originam novos saberes

“Brainstormings” de várias cabeças

Dão azos às criações que quiseres.

 

Não gosto de fofocas

Nem preencho o meu tempo com conversas fúteis.

Adoro produzir coisas novas

Que no futuro para todos sejam úteis!


Escrito: 15 de novembro de 2014
In Costa, M.ª Leonor. Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
I always try

I hit a lot, I miss a lot

But I always try.

Luck may beat

At my door suddenly.

 

I can’t stand still

I must keep fighting

To one day be a winner

I've got a lot of work to do.

 

Being self-taught is in my blood

I love to learn

To have knowledge is good

And knowledge is power.

 

I enjoy conversations with content

That generate new learnings

Brainstorming of several heads

Give wings to the creations you want.

 

I do not like gossip

Nor do I fill my time with futile conversations.

I love to produce new things

That in the future will be useful for everyone!

Written: November 15, 2014
In Costa, M.ª Leonor. Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Será que o destino existe?/ Does fate exist?

Será que o destino existe?
Por vezes sinto que a vida me leva
Mas não me agrada essa sensação.
Prefiro ter uma escolha
E seguir a minha intuição.

Lutar por objetivos
Que desenho na minha mente,
Mas por vezes a vida leva-me
E não me põe ocorrente.

Nasci em Lisboa
Durante 35 anos nos seus arredores vivi.
O amor levou-me para longe
Do lugar onde nasci.

Percorri cerca de 500 quilómetros
A família ficou à distância
Construi uma casa durante 4 anos
Mas os objetivos ganham cada vez mais importância.

O destino pode agora
Pregar-me uma partida forte
E levar-me para mais longe
Cerca de 100 quilómetros mais a Norte.

Quero olhar para a vida
Como se olha-se para um cavalo de corrida
Tomar as suas rédeas com pulso forte
E não estar à mercê da sua investida.

Não posso permitir
Que por mim o destino decida
Quero ser dona do meu nariz
E comandar a minha vida.

15 de novembro de 2014

In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I

Catharsis of Words
Does fate exist?
Sometimes I feel that life takes me
But I do not like that feeling.
I prefer having a choice
And follow my intuition.

Strive for goals
I design in my mind,
But sometimes life takes me
And do not put me occurring.

I was born in Lisbon
For 35 years I lived in their environs.
Love took me away
From the place where I was born.

I rode about 500 kilometres
The family stood at a distance
I built a house for four years
But the goals are increasingly gaining importance.

The destination can now
Preach me a strong joke
And take me farther away
About 100 kilometers further north.

I want to look at life
Like looking up to a racehorse
Take their reins with a strong pulse
And not be at the mercy of its investee.

I can’t allow
What fate decide for me
I want to own my nose
And control my life.

November 15, 2014
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

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