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domingo, 8 de fevereiro de 2015
Amores Platónicos / Platonic Loves - A culpa foi do destino / Blame-it on destination
sábado, 7 de fevereiro de 2015
Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Falemos um pouco de poesia / Let's talk a bit of poetry
Falemos um pouco de poesia
Falemos um pouco de poesia.
Da que me atrevo a escrever
Da que paro para ouvir
Daquela que gosto de ler
E da que, no meu peito, faço sentir.
Conversemos sobre a harmonia.
Do som que das palavras emana
Que uma mente pensante reuniu
Como só faz quem ama
Ou como sente uma mãe que um filho pariu.
Dialoguemos sobre a melodia.
Que resulta da combinação de versos
Como se de música estivéssemos a falar
Uma disposição de pensamentos diversos
Que em poemas se conseguem organizar!
Debatamos o papel da inspiração.
Da importância de uma musa
Sobre os fatores necessários para criar
Ajuda ter uma alma lusa
Mas o fundamental é sentir e pensar.
Podemos terminar esta reflexão
Libertando o poeta de regras ou convenções
O ato de criar deve ser inteiramente liberto
São da sua inteira responsabilidade as suas criações
E devem ser feitas de coração aberto.
Let's talk a bit of poetry
Let's
talk a little bit about poetry.
The
kind I dare to write
The
kind I stop to listen to
The
one I like to read
And
the one I make feel in my heart.
Let's
talk about harmony.
Of the
sound that emanates from words
That a
thinking mind put together
As
only those who love do
Or as
a mother who gives birth to a child feels.
Let's
talk about melody.
Which
results from the combination of verses
As if
we were talking about music
An
arrangement of diverse thoughts
That
can be organized into poems!
Let's
discuss the role of inspiration.
About
the importance of a muse
About
the factors necessary to create
It
helps to have a Portuguese soul
But
the fundamental is to feel and think.
We can
end this reflection
Freeing
the poet from rules or conventions
The
act of creating must be entirely free
His
creations are his own responsibility
And they must be made with an open heart.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
Poesias Mundanas / Worldly Poetry - O que verdadeiramente importa / What truly matters
O que verdadeiramente importa
O que verdadeiramente importa
No mundo em que vivemos
A realidade é torta
E nem todos disso sabemos.
A consciência se ergue
Questionando o que é real
Não há quem enxergue
Que muita coisa está mal!
Questiono a vida
E a forma como a vivemos
O que mais me suscita dúvida
É porque será que nada fazemos?
What truly matters
What truly matters
In the world we live in
The
reality is crooked
And
not all of us know it.
Consciousness rises
Questioning what is real
There
are those who can't see
That much is wrong!
I question life
And the way we live it
What
causes me the most doubt
Is why is it that we do nothing about it?
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Mais um dia se passou / Another day has passed
Mais um dia se passou
Mais uma noite caiu
Mais uma hora mudou
E o mundo não ruiu.
Mais uma data começou
Mais um bebé nasceu
Mais uma criança gatinhou
Mais alguém morreu
Mais uma pessoa inovou
Mais uma personalidade faliu
A terra em torno do sol girou
E dessa rota não saiu.
Mais um sonho se desmoronou
E outro apareceu
O dia cedo começou
E depois anoiteceu.
Another
day has passed
One
more night has fallen
Another
hour changed
And
the world did not collapse.
One
more date has begun
One
more baby was born
One
more child crawled
One
more person died
One
more person innovated
One
more personality went bankrupt
The
earth revolved around the sun
And
did not leave this course.
One
more dream collapsed
And
another one appeared
The
day began early
And
then grew dark.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
Catarse das Palavras / Catharsis of Words -Janeiro é um mês difícil / January is a difficult month
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
Catarse das Palavras / Catharsis of Words - O frio e a chuva / The cold and rain
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
Poesias Mundanas / Worldly Poetry - O choro das palavras / The cry of words
O choro das palavras
Esta folha era branca
Antes de nela escrever
Antes de esta caneta chorar
Sem se conseguir conter.
A tinta escorre
Sem conseguir parar
Chora palavras soltas
Que teimam em se juntar!
Se um dia esta caneta
Parar de chorar
Eu terei morrido
Sem o mundo conseguir mudar.
This
sheet was white
Before I wrote on it
Before
this pen cry
Unable
to contain itself.
The ink runs
Unable to stop
It cries loose words
That insist on coming together!
If, one day, this pen
Stops crying
I will have died
Without the world being able to
change.
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