Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Sol de inverno / Winter sun

Sol de inverno 

No céu, o sol brilha

Mas não chega para aquecer

A sua aparição é uma maravilha

De energia nos consegue abastecer.

 

Após um longo período com chuva

E com muito frio para nos entristecer

O seu aparecimento caiu como uma luva

Que nos cinco dedos consegue caber!

 

É mais fraco que o sol de verão

Mas mais alegria consegue trazer

É com tamanha satisfação

Que os braços, ergo para o receber.

Escrito: Sentada no Café Café (em Chaves),
8 de fevereiro de 2015, 20 h 27
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol I
Worldly Poetry

Winter sun

In the sky, the sun shines

But not enough to warm

Its appearance is a wonder

It can supply us with energy.

 

After a long period with rain

And with cold to make us sad

Its appearance fit’s us like a glove

That ion our five fingers can fit.

 

It is weaker than the summer sun

But more joy it can bring

It is with such satisfaction

That I raise my arms to welcome it.

Written: Sitting in Café Café (Chaves, Vila Real, Portugal),
February 8, 20158: 27 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Maldito inverno / Cursed winter

Maldito inverno
Maldito inverno
Trazes o frio e o desalento
Passar por ti é um inferno
Nem sei como aguento.

Trazes a chuva, a neve,
E as temperaturas negativas
O sol espreita ao de leve
Mas de calor não há perspetivas.

Só se está bem ao lume
Com o corpo em frente à lareira.
Não gosto do teu perfume
A sua qualidade não é de primeira.

O que vale é que estás de passagem
E não tarda te vais embora
Desejo-te boa viagem
E se quiseres podes partir agora.

Autocarro com destino a Boticas (Sapelos), Poema manuscrito,

6 de fevereiro de 2015, 8h47

In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I


Catharsis of Words

Cursed winter
Cursed winter
You bring the cold and discouragement
Pass through you is a hell
I do not know how to take it.

You bring rain and snow
And the negative temperatures
The sun peeks lightly
but there is no heat perspectives.

Only at the fire is well
With the body in front of the fireplace.
I don’t like your perfume
It’s not of first quality.

What matters is that you are passing
And not long you're leaving
I wish you good trip
And if you want you can leave now.

Bus bound for Boticas (Sapelos, Vila Real, Portugal), Handwritten poem,

February 6, 2015, 8: 47 a.m.

In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I

Nonô Poetry

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - A culpa foi do destino / Blame-it on destination

A culpa foi do destino
A culpa foi do destino
Que se atreveu a nos juntar
Ele não teve tino
Quando duas vidas ousou alterar.

Foi tamanho o seu atrevimento
Para dois opostos reunir
Ele não mostrou arrependimento
E nós estamos sempre a discutir.

Na mesma casa moram
Dois povos diferentes
Eles já pouco namoram
Vivem muito descontentes.

E assim a culpa morre
Solteira como é tradição
É a vida que corre
Sem amor ou paixão.

Autocarro com destino a Boticas, poema escrito à mão,
6 de fevereiro de 2015, 8 h 37
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol . I
Platonic Loves
Blame-it on destination
Blame-it on destination
Who dared to join us
He had no feeling
When two lives, he dared to change.

Huge was its boldness
For two opposites join together
He showed no judgement
And we are always arguing.

Living in the same house
Two different people
They have little dating
They live very unhappy.

And so the blame dies
Single as is tradition
It is life that runs
With no love or passion.

Bus bound for Boticas, handwritten poem,
February 6, 20158 : 37 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Falemos um pouco de poesia / Let's talk a bit of poetry

Falemos um pouco de poesia

Falemos um pouco de poesia.

Da que me atrevo a escrever

Da que paro para ouvir

Daquela que gosto de ler

E da que, no meu peito, faço sentir.

 

Conversemos sobre a harmonia.

Do som que das palavras emana

Que uma mente pensante reuniu

Como só faz quem ama

Ou como sente uma mãe que um filho pariu.

 

Dialoguemos sobre a melodia.

Que resulta da combinação de versos

Como se de música estivéssemos a falar

Uma disposição de pensamentos diversos

Que em poemas se conseguem organizar!

 

Debatamos o papel da inspiração.

Da importância de uma musa

Sobre os fatores necessários para criar

Ajuda ter uma alma lusa

Mas o fundamental é sentir e pensar.

 

Podemos terminar esta reflexão

Libertando o poeta de regras ou convenções

O ato de criar deve ser inteiramente liberto

São da sua inteira responsabilidade as suas criações

E devem ser feitas de coração aberto.


Poema escrito no computador, sentada na poltrona (Chaves),
 3 de fevereiro de 2015, 21h02
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

Let's talk a bit of poetry

Let's talk a little bit about poetry.

The kind I dare to write

The kind I stop to listen to

The one I like to read

And the one I make feel in my heart.

 

Let's talk about harmony.

Of the sound that emanates from words

That a thinking mind put together

As only those who love do

Or as a mother who gives birth to a child feels.

 

Let's talk about melody.

Which results from the combination of verses

As if we were talking about music

An arrangement of diverse thoughts

That can be organized into poems!

 

Let's discuss the role of inspiration.

About the importance of a muse

About the factors necessary to create

It helps to have a Portuguese soul

But the fundamental is to feel and think.

 

We can end this reflection

Freeing the poet from rules or conventions

The act of creating must be entirely free

His creations are his own responsibility

And they must be made with an open heart.

Poem written on the computer, sitting in armchair
February 3, 20159: 02 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
 Nonô Poetry

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - O que verdadeiramente importa / What truly matters

O que verdadeiramente importa 

O que verdadeiramente importa

No mundo em que vivemos

A realidade é torta

E nem todos disso sabemos.

 

A consciência se ergue

Questionando o que é real

Não há quem enxergue

Que muita coisa está mal!

 

Questiono a vida

E a forma como a vivemos

O que mais me suscita dúvida

É porque será que nada fazemos?

Escrito: Poema escrito à mão, sentada à secretária,
3 de fevereiro de 2015, 18h19
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

What truly matters

What truly matters

In the world we live in

The reality is crooked

And not all of us know it.

 

Consciousness rises

Questioning what is real

There are those who can't see

That much is wrong!

 

I question life

And the way we live it

What causes me the most doubt

Is why is it that we do nothing about it?

Handwritten poem, sitting at desk,
February 3, 20156: 19 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Mais um dia se passou / Another day has passed

Mais um dia se passou

Mais um dia se passou

Mais uma noite caiu

Mais uma hora mudou

E o mundo não ruiu.

Mais uma data começou

Mais um bebé nasceu

Mais uma criança gatinhou

Mais alguém morreu

Mais uma pessoa inovou

Mais uma personalidade faliu

A terra em torno do sol girou

E dessa rota não saiu.

Mais um sonho se desmoronou

E outro apareceu

O dia cedo começou

E depois anoiteceu.

Escrito: Poema escrito à mão, sentada à secretária,
3 de fevereiro de 2015, 18 h
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I

Worldly Poetry
Another day has passed

Another day has passed

One more night has fallen

Another hour changed

And the world did not collapse.

One more date has begun

One more baby was born

One more child crawled

One more person died

One more person innovated

One more personality went bankrupt

The earth revolved around the sun

And did not leave this course.

One more dream collapsed

And another one appeared

The day began early

And then grew dark.

Handwritten poem, sitting at desk,
February 3, 2015 6 p.m,
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words -Janeiro é um mês difícil / January is a difficult month

Janeiro é um mês difícil
Janeiro é um mês difícil
Custa muito a passar
Apesar de os dias se tornarem mais longos
As temperaturas baixas temos de suportar.

Em Portugal não faz assim tanto frio
Tendo em conta que há países onde o frio é maior
Quando o frio se reúne com a chuva
Tudo se torna bem pior.

De vez em quando o sol espreita
Mas não chega para aquecer
Os meses terminados em "eiro"
Conseguem nos enfraquecer.

Sentada no autocarro a caminho de Boticas,
3 de fevereiro de 2015, 8h 37
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I

Catharsis of Words
January is a difficult month
January is a difficult month
It costs a lot to pass
Although the days become longer
The low temperatures we have to endure.

In Portugal does not make so much cold
Given that there are countries where the cold is greater
When cold meets with the rain
Everything becomes much worse.

From time to time the sun peeks
But not enough to heat
The months ended "uary"
Can weaken us.
Sitting on the bus on the way to Boticas,
February 3, 20158: 37 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

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