Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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quarta-feira, 6 de maio de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Só mais um suspiro / Just one more breath

Só mais um suspiro
Só mais um suspiro
Para a dor aliviar.
Enchendo o peito de ar
E para fora soltar.

Só mais uma respiração profunda
Preenchendo os pulmões
Deitando assim para fora
O peso das frustrações.

Uma forma de atenuar
A dor que ainda persiste.
De reagir e renovar
Porque um melhor amanhã existe.

Sentada à secretária em Boticas,
escrito a computador,
4 de maio de 2015, 16h07
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I

Catharsis of Words
Just one more breath
Just one more breath
To relieve the pain.
Filling the chest with air
And drop out.

One more deep breath
Filling the lungs
Lying well out
The weight of frustrations.

One way to mitigate
The pain that still persists.
To react and renew
For a better tomorrow exists.

At her desk in Boticas
written on the computer
on May 4, 2015, 4:07 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

terça-feira, 5 de maio de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - É tarde… / It’s late…

É tarde… 
É tarde, demasiado tarde,
Para perdoar.
O tempo passou,
Mas já nada ficou para desculpar.

É triste, muito triste
Sentir que as conversas foram em vão
Uma série de palavras mudas
Que não conseguiram despertar a razão.

É lamentável e doloroso
O processo da desilusão
Um sentimento de culpa, de falhanço
E de uma grande frustração.

É desejável, que tudo isto passe
Como um comboio de alta velocidade
Tudo na vida é efémero
Apesar de nem sempre isso parecer verdade.

É tarde para passar uma esponja em tudo,
Mas o tempo vai ajudar.
Amanhã já é futuro
e o sol vai novamente brilhar.

Sentada à secretária em Boticas,
escrito a computador,
4 de maio de 2015, 15h40
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I

It’s late…
It’s late, too late
To forgive.
Time has passed
But nothing stood to apologize.

It is sad, very sad
Feel that the talks were in vain
A number of seedlings words
Who failed to arouse reason.

It is unfortunate and painful
The process of disillusionment
A feeling of guilt, failure
And of great frustration.

It is desirable that all this pass
As a high-speed train
Everything in life is ephemeral
Although this is not always seem true.

It is late to pass a sponge at all
But time will help.
Tomorrow is already the future
and the sun will shine again.

At the desk in Boticas,
written on the computer,
on May 4, 2015, 3:40 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Passa a batata quente / Pass the hot potato

Passa a batata quente
Assim o problema deixa de ser teu
Que alguém aguente
E solucione aquilo que outro não resolveu.

É assim que se dissolvem
Muitas coisas na atualidade
Os problemas aos outros se devolvem,
Deixando de fazer parte da sua realidade.

A verdade é que o problema continua
sem nenhuma resolução,
Mas alguém aliviou as costas
Com subtileza e educação.

Esta é uma forma incorreta
de pensar e agir
É preciso passar a informação correta
Resolver o problema e não fugir.

Sentada à secretária em Boticas,
escrito a computador,
29 de abril de 2015,
11h50
In Costa, Maria Leonor. Catarse das Palavras.


Pass the hot potato
So the problem is no longer yours
Someone holds on
And fix what another did not resolve.

This is how to dissolve
Many things today
The problems to others are returned
Cease to form part of your reality.

The truth is that the problem continues
Without resolution
But someone eased his back
With subtlety and education.

This is an incorrect way
to think and act
We must pass the correct information
Solve the problem and not run away.

At her desk in Boticas,
written on the computer,
on April 29, 2015,
11:50 a.m.
In Costa, Maria Leonor. Catharsis of Words.

domingo, 3 de maio de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Querida mãe, hoje é o teu dia / Dear mother, today is your day

Mother
Querida mãe, hoje é o teu dia

Querida mãe, hoje é o teu dia,

Em maio, no primeiro domingo do mês.

Não sei se foi por magia,

Mas este ano calhou no dia três.

 

Este é um momento especial

Destinado a todas as mães do mundo

Um filho é um projeto ideal

Esta ligação é um elo muito profundo.

 

Hoje podes rir e chorar

Por todas as provações que tens passado

O teu esforço podes abraçar

O teu trabalho será recompensado.

Poema manuscrito: Sentada no autocarro que parte de Chaves com destino a Boticas, 28 de abril de 2015, 9h00
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
Dear mother, today is your day

Dear mother, today is your day,

In May, the first Sunday of the month.

I don’t know if it was magic

But this year it fell on the third day.

 

This is a special moment

For all the mothers in the world

A child is an ideal project

This bond is a very deep bond.

 

Today you can laugh and cry

For all the trials you've been through

Your effort you can embrace

Your work will be rewarded.
Handwritten poem: Sitting on the bus from Chaves to Boticas,
On 28 April 2015, 9:00 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry




sábado, 2 de maio de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - O sistema está errado / The system is wrong

O sistema está errado
O sistema está errado
Portugal está mal estruturado
Tudo está mal montado
O contribuinte sai enganado.

Não há justiça para nos proteger
A saúde está-se a perder
Pagamos sem receber
Tudo isto me revolta, fiquem vocês a saber.

Louco é aquele que todos os dias trabalha
E não há quem lhe valha
Para andar a sustentar gente bandalha,
Para os quais, nada falha.

Povo estupidificado
Que lamenta o seu triste fado
Sem procurar ver tudo isto mudado
Vive cinzento e acomodado.

Governantes gananciosos
Que privilegiam os ociosos
Que, do nosso trabalho, saem proveitosos
E não passam de uns ambiciosos.

O sistema tem de mudar
Cabe a este povo o papel de se revoltar
Para volta a valer a pena trabalhar
Para o bem comum melhorar.

Sentada à secretária em Boticas,
escrito a computador,
29 de abril de 2015, 11h15
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I

Catharsis of Words

The system is wrong
The system is wrong
Portugal is poorly structured
Everything is poorly assembled
The taxpayer comes out wrong.

There is no justice to protect us
We are losing healthcare
We pay without receiving
All this disgusts me, you know.

Crazy is the one who everyday work
And there is none worth it
To support vagabonds
For which nothing fails.

People is stupefied
And regret his sad fate
Without looking to see all this changed
Gray lives and accommodated.

Greedy rulers
That privilege vain persons
That of our work come out profitable
And no more than one ambitious.

The system must change
It is up to these people the role of revolt
To return to be worth working
To improve the common good.

At her desk in Boticas,
written on the computer,
on April 29, 2015, 11:15 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - As papoilas no campo / Poppies in the field

As papoilas no campo

As papoilas no campo

Pintalgam a paisagem de encarnado.

Aparecem no relvado verde

Tornam tão bonito o prado.

 

Flores silvestres da primavera

São bonitas de ver

Sinal de vida e de fertilidade

É lindo avistar no campo as papoilas a nascer.

Poema manuscrito: Autocarro de Lisboa com regresso a Chaves,
12 de maio de 2013
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
Poppies in the field

Poppies in the field

Paint the landscape red.

They appear on the green lawn

They make the meadow so beautiful.

 

Spring wildflowers

Are beautiful to see

Signs of life and fertility

It's beautiful to see the poppies springing up in the field.

Handwritten poem: Lisbon bus with return to Chaves,
May 12, 2013
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry



quinta-feira, 30 de abril de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Adeus, minha borboleta / Goodbye, my butterfly

Adeus, minha borboleta

Adeus, minha borboleta

Vais partir para outras paragens

A tua vida não é obsoleta

Para ti os sonhos vão deixar de ser miragens.

 

Partiste em prol do amor

Para teres a vida que sempre desejaste

Ficou um amargo sabor

E um profundo desgaste.

 

Sentiste-te presa e sem poder voar

Aos limites tentaste-te ajustar

Agora abres novamente as tuas asas e vais-te libertar

Voltas para junto dos teus para voltares a sonhar.


Poema manuscrito: Sentada no autocarro que parte de Chaves com destino a Boticas, 28 de abril de 2015, 8h30
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

Goodbye, my butterfly

Goodbye, my butterfly

You will leave for other places

Your life is not obsolete

For you dreams will no longer be mirages.

 

You left for the sake of love

To have the life you've always wanted

A bitter taste remains

And a deep weariness.

 

You felt trapped and unable to fly

To the limits you tried to adjust

Now you spread your wings again and set yourself free

You're coming back to your loved ones to dream again.


Handwritten: Sitting on the bus from destination with Chaves to Boticas, on April 28, 2015, 8:30 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

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