Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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terça-feira, 23 de junho de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Quando a máscara caiu / When the mask fell

Foi quando a máscara caiu
Que tu verdadeiramente te revelaste
Não sei de onde o teu egoísmo saiu,
Mas sei que algo em mim, roubaste.

Assombrado por uma ex-mulher
Da qual nunca te libertaste
O teu futuro estás agora a colher
Porque me ignoraste.

Uma casa enorme
Onde já não havia amor
Um espaço vazio
No qual se instalou a dor.

Para trás te deixei
Sem nenhum arrependimento
Se algum dia te amei
Foi apenas por um momento.

Tentas-te mostrar ser
Uma pessoa que não existia
Quando a máscara começou a derreter
Quebrou-se toda a magia.

É pena existir gente
Que vive bem assim
Com tanta facilidade mente
Porque sabe bem e, porque sim.

Mem-Martins, sentada na mesa da cozinha, durante o pequeno-almoço,
Poema manuscrito,
22 de junho de 2015,
7h52
In Costa, Maria Leonor. Catarse das Palavras.



It was when the mask fell
That you truly revealed
I do not know where your selfishness came out
But I know that something in me you stole.

Haunted by an ex-wife
From which you never get free
Your future you are now reaping
Because you ignore me.

A huge house
Where there was no love
An empty space
In which settled the pain.

I left you behind
With no regrets
If I ever loved you
It was only for a moment.

You try to show be
A person who did not existed
When the mask began to melt
It broke up all the magic.

It’s too bad people exist
Who lives as well
With so much mind at ease
Because it knows well and just because.

Mem-Martins, sitting at the kitchen table during breakfast,
Handwritten poem,
June 22, 2015,
7:52 a.m.
In Costa, Maria Leonor. Catharsis of Words.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Não há amor como o primeiro / There is no love like the first

Não há amor como o primeiro
Por mais que o tempo passe
não há amor como o primeiro
e mesmo que outro eu amasse
nunca teria o teu cheiro.

A ingenuidade de uma primeira relação
a abertura de espírito para amar
são hoje uma recordação
que permanece no seu lugar.

Tudo poderia ter sido diferente,
mas foi o que tinha de ser.
Não te sou indiferente
e nunca te vou esquecer.

Foi muito difícil abdicar
de uma grande paixão
Pior teria sido nunca saber o que é amar,
mas eu sei e isso guardo no meu coração.

Mem-Martins, sentada à secretária,
Poema escrito no computador
21 de junho de 2015, 22h17
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol . I
Nonô Poetry
There is no love like the first
However much time passes
there is no love like the first
and even though I loved another
He never would have your smell.

The ingenuity of a first relationship
open-mindedness to love
They are now a memory
which remains in place.

Everything could have been different
but it was what had to be.
I am not indifferent to you
and I will never forget you.

It was very difficult to abdicate
of a great passion
Worse would have been never known what love is
but I know and that I keep in my heart.

Mem-Martins, sitting at the desk,
Poem written on the computer
June 21, 2015, 10:17 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

domingo, 21 de junho de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - A minha personalidade / My personality

A minha personalidade

Revejo a minha personalidade

Em alguns animais que rimam com “ão”

Começando pelo meu signo

Que é, como não podia deixar de ser, Leão.

 

O meu ascendente também,

Pois é escorpião

E a minha postura combina

Em muitas ocasiões com a de um belo pavão.

 

Quanto à capacidade de observação

Identifico-me com um gavião.

Na fidelidade posso ser comparada

Com um dócil e amável cão.

 

Mas não me identifico

Nem me revejo no tubarão

Sinto-me mais como uma borboleta

Com liberdade no coração.

Poema manuscrito: Mem-Martins, sentada à secretária,
18 de junho de 2015, 22h38
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

My personality

I review my personality

In some animals that rhyme with “ão” (in Portuguese language)

Starting with my sign

That is, as might be expected, Leo.

 

So is my ascendant,

It is scorpion

And my approach combines

On many occasions with that of a beautiful peacock.

 

As for my capacity for observation

I identify with a hawk.

In fidelity, I can be compared

With a docile and loving dog.

 

But I do not identify myself

Nor do I see myself as a shark

I feel more like a butterfly

With freedom in my heart.

Handwritten poem: Mem-Martins, sitting at the desk,
June 18, 2015, 10:38 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

sábado, 20 de junho de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Maldita Borboleta / Damn Butterfly

Maldita borboleta
Maldita borboleta
que bateu as asas para esvoaçar
e que inspirou o poeta
com a sua vontade de se libertar.

Ela encolheu-se muito tempo
não brilhando no seu esplendor,
vencida pelo contratempo
escondeu a sua dor.

Reprimiu os seus ímpetos
até ao limite das suas forças,
perdeu-se em dialetos
permanecendo solitária como as corças.

Farta de brincar às casas
e de se limitar
Ela abriu as suas coloridas asas
redescobrindo o prazer de voar.

Mem-Martins, sentada à secretária, Poema manuscrito,
18 de junho de 2015, 22h27
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Damn Butterfly
Damn butterfly
who beat the wings to flutter
and that inspired the poet
with their desire to be free.

She cringed for a long time
not shining in all her splendour
won by the setback
She hid her pain.

Suppressed their urges
within the limits of their strength
lost in dialects
remaining solitary as the deer.

Tired of playing at houses
and to limit her self
She opened her colourful wings
rediscovering the pleasure of flying.

Mem-Martins, sitting at the desk, Handwritten poem,
June 18, 2015, 10:27 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Saudades de viajar / Missing travel

Saudades de viajar 
Tenho saudades de viajar
Para lá de onde me leva a imaginação
De partir à descoberta do mundo
Levando apenas um mapa na mão.

Há culturas por descobrir
Pessoas novas para conhecer
Doces momentos para usufruir
Deixar a aventura acontecer.

A novidade atrai-me,
Faz pulsar o meu coração
Ficar presa por muito tempo
Não é para mim, não.

Agualva-Cacém, sentada à secretária, Poema manuscrito,
17 de junho de 2015, 12h47
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Missing travel
I miss travelling
Beyond which leads me my imagination
Setting off to discover the world
Taking only a map on the hand.

There are cultures undiscovered
People new to know
Sweet moments to enjoy
Let the adventure happen.

The novelty attracts me
It makes my heart throb
Getting stuck for a long time
It’s not for me, isn’t.

Agualva-Cacém, sat at the deskHandwritten poem,
June 17, 201512:47 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Solteira de fresco / A fresh single

Solteira de fresco
Sou solteira de fresco
Não devo nada a ninguém
Reaprendo o sabor da liberdade
Que confesso, sabe tão bem.

Não lamento o que deixei para trás,
Pois, já nada me dizia
Agora encontro-me em paz
Voltei a sentir alegria.

Pouco deixei ficar por lá
Que, representa-se, para mim, uma prisão
Agora sinto felicidade por cá
Sentimento que brota do meu coração.

Agualva-Cacém, Café Seara, Poema manuscrito,
16 de junho de 2015, 8h58
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words

A fresh single
I'm a fresh single
I owe nothing to anyone
Reapproving the taste of freedom
That I confess, it tastes so good.

I do not regret what I left behind,
Well, nothing told me
Now I find myself in peace.
I felt joy again.

I hardly let it stay there
That, for me, represents a prison
I feel happy now.
Feeling that sprouts from my heart.

Agualva-Cacém, Coffee Harvest, Handwritten poem,
June 16, 20158:58 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - A vida é como o vento / Life is like the wind

A vida é como o vento 

Empurra a porta para sair

Puxa-a para conseguires entrar

Quando quiseres podes ir,

Mas também podes escolher ficar.

 

Um sentimento de liberdade

Para quem sabe bem o que quer

A mais bela das verdades

Venha aquilo que vier.

 

Um sorriso nos lábios

Um brilho no olhar

Um modo de vida para sábios

Que muito pode ajudar!

 

A vida é como o vento

Com intensidade e presença

Tem de ser vivida em cada momento

Com felicidade e pertença.

Poema manuscrito: Agualva-Cacém, sentada à secretária,
15 de junho de 2015, 15h40
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

Life is like the wind

Push the door to get out

Pull it to get in

When you want you can go,

But you can also choose to stay.

 

A feeling of freedom

For those who know well what they want

The most beautiful of truths

No matter what happens.

 

A smile on the lips

A gleam in the eye

A way of life for the wise

That can help so much!

 

Life is like the wind

With intensity and presence

Must be lived each moment

With happiness and belonging.

Handwritten poem: Agualva-Cacém, sitting at desk,
15 June 2015, 3:40 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

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