Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Ultimato / Ultimatum

Ultimato
Um ultimato
não é uma solução
é uma tentativa de encostar o outro à parede
é uma forma de pressão.

De uma maneira agressiva
incentiva-se a uma resolução
Por não ser assertiva
Pode originar uma revolução.

Apresentada por escrito
ou de transmissão oral
permanece aceso o conflito
não sendo a solução final.

Forma de negociação
que se deve evitar
fere o coração
e em nada faz acreditar.

Sentada no comboio da linha de Sintra (Tapada das Mercês),
Escrito à mão,
11 de setembro de 2015, 8h42
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Ultimatum
An ultimatum
It is not a solution
is an attempt to pull the other to the wall
It is a form of pressure.

In an aggressive way
encourages to a resolution
For not being assertive
can lead to a revolution.

Expressed in writing
or oral transmission
stays on the conflict
not being the final solution.

Trading method
should be avoided
It hurts the heart
and does nothing to believe.

Sitting on the train of Sintra (Portugal), Handwritten
September 11, 2015, 8:42 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Haja / There's a lot of

Haja

Haja saúde

E muita força para lutar.

Dias de intensa felicidade

Que nos permitam mudar!

 

Haja alegria

E muita motivação

De noite ou de dia

Que reine a boa disposição!

 

Haja comida na mesa

E vontade de a comer.

Haja determinação e certeza

Para se conseguir vencer.

 

Haja um bom hoje

E um melhor amanhã

Uma capacidade divina

Um pecado da maçã.

 

Haja paz

No mundo e em todo o universo

Um bem-haja ao que a vida nos traz

É a ideia presente neste verso.


Escrito à mão: Sentada no comboio da linha de Sintra (Sete-Rios),
7 de setembro de 2015, 17h00
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

There's a lot of

Let there be health

And much strength to fight.

Days of intense happiness

That allow us to change!

 

Let there be joy

And lots of motivation

Night or day

Let there be good cheer!

 

Let there be food on the table

And the will to eat it.

There must be determination and certainty

To win the day.

 

Let there be a good today

And a better tomorrow

A divine capacity

Let there be a sin from the apple.

 

Let there be peace

In the world and throughout the universe

A warm welcome to what life brings us

That's the idea present in this verse.

Handwritten poem: Sitting on the train of Sintra (Sete-Rios) - Portugal
September 7, 2015, 5: 00 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol I
Nonô Poetry

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Ladrão que rouba por roubar não tem perdão / Thief that steals for stealing has no forgiveness

Ladrão que rouba por roubar não tem perdão
Roubaste-me os meus sonhos
e anos de dedicação
Fiquei lesada em bens materiais
e também no coração.
Não agistes corretamente
És um verdadeiro aldrabão.
Agora sofres de arrependimento
e quase não te sobra um tostão.
A vida te irá ensinar
o caminho da razão
Ladrão que rouba por roubar
não tem perdão.

Sentada no comboio da linha de Sintra (Amadora),
 Escrito à mão
7 de setembro de 2015, 16h51
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Platonic Loves

Thief that steals for stealing has no forgiveness
You stole me my dreams
and years of dedication
I was injured in material goods
and also in the heart.
You do not have acted properly
You are a true liar.
Now you suffer from repentance
and hardly left you a penny.
Life will teach you
the path of reason
Thief that steals for stealing
has no forgiveness

Sitting on the train of Sintra (Amadora, Portugal), Handwritten
September 7, 2015, 4: 51 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Posso voltar a escrever / I can write again

As más interpretações dos meus poemas
ditaram uma curta pausa do blogue.
Agora que para mim
uma nova fase começa
sou novamente livre para escrever,
de me expressar através de palavras
que encerram ideias e conceitos,
vivências, observações e interpretações
de uma vida repleta de nuances
com uma escala imensa de cores
com diversos tons
de intensos sabores e dissabores,
de melodias e sons.
Sou novamente livre
para procurar o meu caminho
para correr atrás dos meus sonhos
com dedicação e carinho,
de lutar e de aprender,
Reconquistada a tranquilidade,
posso voltar a escrever.

Sentada no comboio da linha de Sintra, Escrito a 7 de setembro de 2015 para ser publicado no blogue a 15 de setembro de 2015
Escrito à mão



The misinterpretation of my poems
dictated a short break from the blog.
Now that for me
a new phase begins
I am free to write again,
to express myself through words
that enclose ideas and concepts,
experiences, observations and interpretations
a life full of nuances
with a huge range of colors
with various shades
intense flavors and disappointments,
melodies and sounds.
I am free again
to find my way
to run after my dreams
with dedication and care,
to fight and to learn,
Regained tranquility
I can go back to writing.

Sitting on the train from Sintra line, written on September 7, 2015 to be published on the blog to September 15, 2015

Handwritten

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Nada Conseguirás Alcançar / Nothing you can achieve

Nada Conseguirás Alcançar
Olha bem para mim
Concentra-te no me olhar
Observa o que vês
Tenho dúvida que consigas enxergar.

Fica mais atento
E procura descobrir
Não vês em mim descontentamento,
Pois, prefiro levar a vida a sorrir.

Desiste, poupa as tuas más energias,
Não gastes tempo para me prejudicar
Esquece as tuas macabras fantasias
Com essa atitude, nada conseguirás alcançar.

Mem-Martins, Sentada na mesa da cozinha, a tomar o pequeno-almoço,
Escrito à mão,
28 de julho de 2015, 7h58
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I

Catharsis of Words

Nothing you can achieve
Take a good look at me
Focus on not looking at me
Watch what you see
I doubt you can see.

Stay tuned
And seeks to discover
You do not see in me discontent,
Yeah, I'd rather live life smiling.

Give up, save your energy,
Do not take the time to harm me.
Forget your macabre costumes
With this attitude, you can’t achieve anything.

Mem-Martins, sat at the kitchen table, taking breakfast,
Handwritten,
July 28, 2015, 7:58 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - O futuro será a sorrir / The future will be smiling

O futuro será a sorrir 
Procura ser teu amigo,
Sei que não me consegues ouvir,
Mas para de te prejudicar,
Pois, é o que fazes por assim agir.

Não te continues a apunhalar,
Impedindo resoluções
Pensas que assim me atinges,
Mas é contra ti que recaem essas incursões.

Liberta, não prendas,
Deixa simplesmente ir
O passado ficou lá atrás
E o futuro será a sorrir.

Mem-Martins, Sentada na mesa da cozinha, a tomar o pequeno-almoço,
Escrito à mão,
28 de julho de 2015, 7h52
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
The future will be smiling
Try to be your friend,
I know you can’t hear me,
But stop hurting yourself,
For it is what you do for doing so.

Do not continue to stab at yourself,
Preventing Resolutions
You think that's how you hit me,
But it is against you that these incursions fall.

Release, not hold,
Just let go.
The past stayed behind
And the future will be smiling.

Mem-Martins, sat at the kitchen table, taking breakfast,
Handwritten,
July 28, 2015, 7:52 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

terça-feira, 28 de julho de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - A vida não foge / Life doesn't run away

A vida não foge

Não corras assim

A vida não te foge

Eu sei que a vida tem fim,

Mas hoje é hoje.

 

Não fujas dela

Nem te sintas desorientado

A vida segue o seu ritmo

Em parte o teu destino está traçado.

 

Prossegue serenamente,

Mas não precisas correr

Tranquiliza a tua mente,

Pois, viver é poder.


Escrito à mão: Mem-Martins, Comboio da linha de Sintra entre Rio-de-Mouro e Cacém, 27 de julho de 2015, 8h46
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

Life doesn't run away

Don't run like this

Life doesn't run away from you

I know life has an end,

But today is today.

 

Don't run away from it

Nor feel disoriented

Life follows its own rhythm

In part your destiny is set.

 

Carry on serenely,

But there's no need to run

Calm your mind,

For to live is power.


Handwritten: Mem-Martins, Train of Sintra line between Rio de Mouro and Cacém, July 27, 2015, 8:40 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
 Nonô Poetry

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