Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Escrever por paixão / Writing for passion

Escrever por paixão

Afio a ponta da lapiseira

Ao despertar da imaginação

Na minha mente, fervilham ideias

Que contribuem para a criação!

 

Desabrocho o pensamento

Com a inspiração

Como uma flor ao relento

Em processo de gestação.

 

Reúno palavras, conceitos e sons

Para escrever a minha visão

Encontro assim os tons

De quem escreve por paixão.

Poema manuscrito: Sentada na gare de comboios de Mem-Martins
21 de agosto de 2015, 11h54
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

Writing for passion

I sharpen the tip of the pencil

As imagination awakens

In my mind, ideas bubble up

That contribute to creation!

 

I unfold my thoughts

With inspiration

Like a flower outdoors

In the process of gestation.

 

I gather words, concepts, and sounds

To write my vision

Meeting so the tones

Of whom writes by passion.
Handwritten poem: Sitting in the train station of Mem-Martins,
August 21, 2015,11h54 a.m.,
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol I
Nonô Poetry

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - A vida é como tiver de ser / Life is like it has to be

A vida é como tiver de ser

A vida dá muitas voltas

Nada é para sempre

Nem tudo é como gostas

E tudo muda de repente.

 

Não adianta evitar

O que está destinado a acontecer

Não adiante planear

É preferível deixar florescer.

 

O tempo vai passando

Muito vai acontecendo

A vida vai mudando

Querendo ou não querendo.

 

Não vale desanimar

É necessário compreender

Tens de acreditar

A vida é como tiver de ser.


Poema manuscrito: Sentada na gare de comboios de Mem-Martins,
21 de agosto de 2015, 12h00,
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

Life is like it has to be

Life takes many turns

Nothing is forever

Not everything is the way you like it

And everything changes suddenly.

 

There's no use avoiding

What's bound to happen

No use planning

It's better to let it all flourish.

 

Time goes by

Much is happening

Life is changing

Willing or not wanting to.

 

It's not worth getting discouraged

It is necessary to understand

You got to believe

Life is like it has to be.

Handwritten poem: Sitting in the train station of Mem-Martins,
written August 21, 2015, 12.00 p.m.,
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol I
Nonô Poetry

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Sentindo-me especial / Feeling special

Sentindo-me especial 

Quero ficar a dormir na cama

E descansar o corpinho

Depois levantar-me calmamente

Muito de mansinho.

 

Tomar um duche retemperante

Vestir uma roupa adequada há ocasião

Passar um pouco de creme no rosto,

No corpo e também na mão.

 

Comer o pequeno-almoço,

Iogurte com cereais,

Beber café com canela,

O que posso querer mais?

 

Lavar bem os dentes

E dar em mim um toque final

Saindo depois para a rua

Sentindo-me especial.


Poema manuscrito: Mem-Martins, Sentada na mesa da cozinha,
7 de agosto de 2015, 7h56,
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

Feeling special

I want to stay asleep in bed

And rest my body

Then get up quietly

Very gently.

 

Take a refreshing shower

Put on an outfit that suits the occasion

Put some cream on my face,

On my body and also on my hand.

 

Eat breakfast,

Yogurt with cereals,

Drink coffee with cinnamon,

What more could I want?

 

Wash my teeth

And give me a final touch

Then exit to the street

Feeling special.


Handwritten poem: Mem-Martins, sat at the kitchen table,
August 7, 2015, 7:56 a.m.,
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Para mim o futuro terá outro sabor / For me the future will have another flavor

Para mim o futuro terá outro sabor
Não me enganem mais
Tenho plena consciência que me estão a enrolar
Podem ter a certeza
que é sobre vós que vai recair o azar.

Tanta mentira
tamanha subversão
Tenho de me livrar de vós
para tranquilizar o meu coração.

O passado já não me interessa
só o presente tem valor
Tenho de seguir em frente
para mim, o futuro terá outro sabor.

Mem-Martins, sentada na mesa da cozinha,
Poema manuscrito,
3 de agosto de 2015, 8h02,
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
For me the future will have another flavor
Don't deceive me more
I am fully aware that you are rolling me
You can be sure
is it about you that will fall the misfortune.

So many lies
such subversion
I have to get rid of you
to reassure my heart.

The past does not interest me
only the present has value
I have to move on
for me the future will have another flavor.

Mem-Martins, sat at the kitchen table,
Handwritten poem,
August 3, 2015, 8:02 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
 Nonô Poetry

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - O fingimento social / The social pretending

O fingimento social 
O fingimento social
é uma atitude banal
aceitando o que está mal
de uma forma um pouco desleal.

Exibindo um sorriso
quando se quer chorar,
alinhando o juízo
no momento de se exaltar.

Uma necessidade quotidiana
de quem se pretende integrar
Uma forma mundana
de viver em qualquer lugar.

Sentada no comboio da linha de Sintra,
Poema manuscrito,
a 28 de julho de 2015, 8h38,
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
The social pretending
The social pretending
It is a banal attitude
accepting what is evil
of a form somewhat unfairly.

Displaying a smile
when you want to cry
aligning the judgment
in time to exalt.

An everyday need
of those who intend to integrate
A worldly way
to live anywhere.
Sitting on the Sintra line train, Handwritten poem,
 July 28, 2015, 8:38 a.m.,
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
 Nonô Poetry

domingo, 20 de setembro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Os meus melhores amigos / My best friends

Os meus melhores amigos
O lápis, a folha de papel
a caneta e o computador
são os meus melhores amigos
na alegria e na dor.

Escutam os meus lamentos
trazendo leveza ao meu ser,
não alimentam tormentos
conseguem-me compreender.

Não se enfastiam
nem se cansam de me ouvir,
ajudam-me a aliviar a carga
conseguem-me fazer sorrir.
Cacém, Estação de comboios, Escrito à mão,
28 de julho de 2015, 8h47
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
My best friends
The pencil, the paper sheet
the pen and the computer
are my best friends
in joy and in pain.

They listen to my lamentations
bringing lightness to my being
don’t feed torments
They can understand me.

They do not get annoyed
or get tired of listening to me,
they help me lighten the load
can make me smile.
Cacém (Sintra, Portugal), Train station, Handwritten,
July 28, 2015, 8:47 a.m.,
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

sábado, 19 de setembro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - O Pessimismo / Pessimism

O Pessimismo 
Ver o mundo pelo lado mais escuro
limitar as saídas para um problema
escrevo esta poesia
na qual o pessimismo é o tema.

Forma de atrair doenças à vida
e demarcadas limitações
não sentindo alternativas
para desencantos ou desilusões.

Receando o passado
temendo o futuro
encarando tudo como um triste fado
sentindo-se seguro no escuro.

Com um forte peso no corpo
que tolda o espírito e a mente,
um preso sem saída,
uma vivência descontente.

Mem-Martins, Gare do comboio,
Escrito à mão,
28 de julho de 2015, 8h40
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Pessimism
See the world on the darker side
limit the outputs to a problem
I write this poetry
in which pessimism is the theme.

Form of attracting diseases to life
and demarcated limitations
not feeling alternatives
for disenchantment or disappointments.

Fearing the past
doubt the future
staring at everything like a sad fate
feeling safe in the dark.

With a strong weight in the body
which clouds the spirit and the mind,
a prisoner with no way out,
a discontented experience.
Mem-Martins, Gare train,
Handwritten,
July 28, 2015, 8:40 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

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