Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

Quem sou eu / Who am I

Traduzir / Translate

Pesquisar neste blogue

domingo, 4 de outubro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Diálogo Interior / Interior dialogue

Diálogo Interior 
O meu eu, fala comigo,
lambendo as suas feridas
aprendendo a perdoar como um amigo
compreendendo o que aconteceu nas nossas vidas.

É a voz da consciência
a dualidade interior
não é preciso inteligência
para se sofrer por amor.

Uma reflexão dialética
de reordenação das ideais
com norma e ética
sem vaidades, nem peneiras.

Franco e direto
com toda a honestidade
só ele com o seu sentido reto
pode trazer a lume a verdade.

Compreender o passado
e tudo o que se passou
só depois deste diálogo
é que se sente que tudo mudou.

Mem-Martins, sentada na gare dos comboios
Poema manuscrito,
21 de setembro de 2015, 8h35
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Interior dialogue
My self, talk to me,
licking his wounds
learning to forgive as a friend
understanding what has happened in our lives.

It is the voice of conscience
the inner duality
no intelligence is needed
to suffer for love.

A dialectical reflection
of reordering ideals
with norm and ethics
without vanities, nor sieves.

Frank and direct
in all honesty
only him with his straight sense
can bring truth to light.

Understanding the Past
and everything that happened
only after this dialogue
is that you feel that everything has changed.

Early morning, in the Sintra line train
Handwritten poem,
on September 18, 2015, 8: 35 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

sábado, 3 de outubro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - O Clube do Amor / The Love Club

O Clube do Amor 
Neste momento jogo à defesa
não sou ponta de lança,
Prefiro ter a certeza
prosseguir com confiança.

Em tempos joguei ao ataque,
mas sofri uma lesão.
Antes que me dê um achaque
Preciso tranquilizar o meu coração.

Não me encontro na linha da frente,
mas estou na grande área
O amor pode surgir de repente
não me escondo na subárea.

Início da manhã, no comboio da linha de Sintra,
Poema manuscrito,
18 de setembro de 2015, 8h50,
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Platonic Loves
 The Love Club
Right now, I play to the defense
I'm not a spearhead
I prefer to make sure
Proceed with confidence.

At times I played on the attack
but I suffered an injury,
before you give me an attack
I need to reassure my heart.

I am not in the front line
but I'm in the penalty area
Love can arise suddenly
I do not hide in the subarea.

Early morning, in the Sintra line train,
Handwritten poem,
on September 18, 2015, 8:50 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - O espelho / The mirror

Gato

O espelho 

Sou apenas um gatinho

Mesmo quando projeto um leão

Por vezes sinto-me fraquinho

Outras um grande valentão.

 

Faço-me de forte

Mesmo sem ter a noção

Arrisco a minha sorte

Com todo o meu coração.

 

Sei o que consigo transparecer

Perante o espelho do teu olhar

Não me consigo esquecer

Que sou um gatinho que se consegue armar!

 

Sou também um leão

Consigo acreditar

É essa a ilusão

Que no espelho consigo projetar!


Poema manuscrito: Início da manhã, no comboio da linha de Sintra,
 18 de setembro de 2015, 8h47
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

The mirror

I am just a kitten

Even when I project a lion

Sometimes I feel weak

Others, a big bully.

 

I make myself strong

Even without having the notion

I risk my luck

With all my heart.

 

I know what I can show

In the mirror of your eyes

I can't forget

That I am a kitten that can seem strong.

 

I am also a lion

I can believe

That's the illusion

That I can project in the mirror!


Handwritten poem: Early morning, in the Sintra line train,
on September 18, 2015, 8:47 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poems

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Aprender a desaprender / Learning to unlearn

Aprender a desaprender
Toda a vida a estudar
a pensar que estás a aprender
para de repente desformatar
e num ápice desaprender.

É a escola da vida
com todo o seu vigor,
pensavas ficar esclarecida,
mas não há nenhum rigor.

Programar e desprogramar
não é nenhum desprimor,
mas em vez de ajudar,
traz algum dissabor.

De nada serve lamentar
toda a perda de saber
é necessário tentar
aprender a desaprender.

Início da manhã, no comboio da linha de Sintra,
Poema manuscrito,
 18 de setembro de 2015, 8h15,
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Learning to unlearn
A lifetime studying
to think that you are learning
to suddenly deformat
and at a stroke unlearn.

It's the school of life.
with all its vigour,
Thought you'd be enlightened,
but there is no rigour.

Schedule and deprogram
is not depressant,
but instead of helping,
brings some discomfort.

No use to regret
all the loss of knowing
it is necessary to try
learn to unlearn.
Early morning, in the Sintra line train,
Handwritten poem,
on September 18, 2015, 8:15 a.m.,
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Polivalente / Polyvalent

Polivalente 
Não me chamo Poli
E o meu apelido não é valente.
Tenho valor pessoal
E não finjo andar contente.

Tentar fazer dez tarefas em simultâneo
Sem a mínima condição.
Exigem de ti o impossível
Originando dispersão.

Sem contrapartidas
E por mera imposição
Pedem-te o impossível
Desrespeitando a tua missão.

Algo está errado
na nossa pequena nação
as condições de trabalho
estão em franca degradação.
Mem-Martins, sentada na minha cama,
Poema manuscrito,
16 de setembro de 2015, 24h27 (madrugada)
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Polyvalent
I don’t call myself Poly
And my name is not brave.
I have personal value
And I do not pretend to walk glad.

Try to do ten tasks simultaneously
Without the minimum condition
Require of you the impossible
Originating dispersion.

Without counterparts
And by mere imposition
They ask the impossible
Disrespecting your mission.

Something is wrong
in our small nation
working conditions
They are in clear degradation.
Mem-Martins, sitting on my bed,
Handwritten poem,
on September 16, 2015, 00:27 a.m. (morning)
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
 Nonô Poetry

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Como se ultrapassa um trauma? / How to overcome a trauma?

Como se ultrapassa um trauma?
Como se ultrapassa um trauma?
Com tempo e meditação
Não repetindo os mesmos erros
E dando espaço ao coração.

Como se supera uma perda?
Procurando um novo caminho.
Tudo se supera
Com muito amor e carinho.

Como se recupera de uma desilusão?
Aceitando o destino
Encontrando uma nova paixão.
Sentada à secretária no meu quarto,
Poema manuscrito,
29 de agosto de 2015, 1h02 (madrugada),
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
 How to overcome a trauma?
How to overcome a trauma?
With time and meditation.
Not repeating the same mistakes
And giving way to the heart.

How to overcome a loss?
Looking for a new way.
All it is excels
With much love and affection.

How to recover from a delusion?
Accepting destiny
Finding a new passion.
Sitting at the desk in my room,
Handwritten poem,
on August 29, 2015, 1:02 a.m. (At dawn)
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
 Nonô Poetry

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Lisboa / Lisbon

Lisboa 

Walk, don't walk

Red or green light

É este o ritmo de uma cidade

Cosmopolita como Lisboa.

O movimento é intenso

O tempo não para,

Apesar de ser verão

Por aqui o ritmo voa.

Sentada no jardim

Aproveitando a brisa fresca

Rodeada de vegetação

Sentindo que aqui a vida é boa.


Poema manuscrito: Sentada no Jardim do Campo Pequeno,
21 de agosto de 2015,17h33
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
 Lisbon

Walk, don't walk

Red or green light

This the rhythm of a city

Cosmopolitan as Lisbon.

The movement is intense

Time does not stop,

Even though it's summer

Around here the rhythm flies.

Sitting in the garden

Enjoying the cool breeze

Surrounded by greenery

Feeling that life is good here.
Handwritten poem: Sitting on the Campo Pequeno Garden
August 21, 2015,17:33 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

Contactar com a Nonô / Get in touch with Nonô

Nome

Email *

Mensagem *

Anchor Spotify

Arquivo Do Blogue / Blog Archive