Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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sábado, 17 de outubro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Solteira, solteirissima, solteirona / Single, very single, spinster

Solteira, solteiríssima, solteirona
Solteira, solteiríssima, solteirona
assim a sociedade classifica
quando não casa uma quarentona.

Nunca é tarde para amar
e o amor não pode ser uma prisão
não é obrigatório casar
prefiro viver com paixão.

Se tiver que durar
tem de haver dedicação,
muitas coisas comuns a partilhar,
respeito e comunicação.

Se assim não for
mais vale ficar só
do que viver um desamor.

Em pé na estação de comboios de Entrecampos, escrito à mão,
2 de outubro de 2015, 21h23
 In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Platonic Loves

Single, very single, spinster
Single, very single, spinster
so the society ranks
when one on forties doesn't marry.

It's never too late for love
and love can’t be a prison
It is not required to marry
I prefer to live with passion.

If happen to last
there must be dedication,
many common things to share,
respect and communication.

If not
it is better to be alone
than living loveless.

Standing in Entrecampos train station, Handwritten,
on October 2, 2015, 9:23 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Beija-me meu amor / Kiss me my love

Beija-me meu amor
Beija-me meu amor
junta os teus lábios aos meus
Não precisas de fechar os olhos
que são lindos porque são teus.

Passa a mão no meu rosto
deixa-me sentir segura
faz-me acreditar
que o medo de amar tem cura.

Abraça-me meu amor
com os teus braços acolhedores
quero sentir este momento
sem nenhuns dissabores.

Sorri para mim
vive comigo uma paixão
se não for para sempre
deixa-me acreditar nessa ilusão.

Sentada no metro de Lisboa (São Sebastião), escrito à mão
2 de outubro de 2015, 21h10
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Platonic Loves

Kiss me my love
Kiss me my love
seal your lips to mine
You do not have to close your eyes
that are beautiful because they are yours.

Run your hands on my face
let me feel safe
make me believe
that the fear to love is curable.

Hold me my love
with your welcoming arms
I want to feel this moment
without any troubles.

Smile at me
live with me a passion
if it is not forever
let me believe in such illusion.

Sitting on the Lisbon Subway (San Sebastian), handwritten
on October 2, 2015, 9:10 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I 
Nonô Poetry

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Sou uma ave rara / I'm a rare bird

Sou uma ave rara

Sou uma ave rara

Na multidão sou diferente

Uma num milhão

Uma pessoa irreverente.

 

Faço da vida um palco

Estou em constante representação

Brinco sempre que posso

Alegria é a minha vocação.

 

Tento não levar tudo a peito

E nada muito sério

Ajo com naturalidade

Sem nenhum mistério.

 

No início todos me estranham

Pela minha forma de estar

Depois passam-me a conhecer

E começam a me provocar.

Escrito à mão: Sentada no comboio da linha de Sintra (Santa Cruz Damaia), 2 de outubro de 2015, 18h13
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
I'm a rare bird

I'm a rare bird.

In the crowd I am different

One in a million

An irreverent person.

 

I make life a stage

I am in constant representation

I play whenever I can

Joy is my calling

 

I try not to take everything personally

And nothing too serious

I act naturally

Without any mystery.

 

At first everyone finds me strange

For my way of being

Then they get to know me

And they begin to tease me.

Handwritten: Sitting on the train from Sintra line (Santa Cruz Damaia), on October 2, 2015, 6:13 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Olá, Hello, Nǐ Hǎo (你好), Bonjour, salve, ciao

Olá, Hello, Nǐ Hǎo (你好), Bonjour, salve, ciao

Olá, Hello, Nǐ Hǎo

Bonjour, Salve, Ciao

São a mesma palavra

Em diferentes dialetos.

 

Seja em que língua for

É uma expressão de agrado

Um cumprimento de boas-vindas

Com um tom adequado.

 

Escolhi seis línguas

De uma forma um pouco aleatória

Entre as que é mais fácil a escrita

E que ficam na memória.

 

O português, o inglês e o chinês

Seguidas do francês, latim e italiano

Olá, é um cumprimento

Que se utiliza todo o ano!


Escrito à mão: Sentada na secretária no meu quarto em Mem-Martins,
1 de outubro de 2015, 20h23
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
In Delírios vol. II, Coletânea de Poesia e Prosa Poética, Edições “O Declamador”
In Antologia Poética M.ª Leonor Costa (Nonô), coleção Dispersos, Edições In-finita
Worldly Poetry

Olá, Hello, Nǐ Hǎo (你好), Bonjour, salve, ciao

Olá, Hello, Nǐ Hǎo

Bonjour, Salve, Ciao

They are the same word

In different dialects.

 

In any language

It is a pleasing expression

A welcome greeting

With a suitable tone.

 

I chose six languages

In a somewhat random manner

Among those that are easiest to write

And that stick in your memory.

 

The Portuguese, English and Chinese

Followed by the French, Latin, and Italian

Hello it's a greeting

That is used all year round!

Handwritten: Sitting at the desk in my room Mem-Martins
on October 1, 2015,8:23 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
In Delírios vol. II, Coletânea de Poesia e Prosa Poética, Edições “O Declamador”
In Antologia Poética M.ª Leonor Costa (Nonô), coleção Dispersos, Edições In-finita
Nonô Poetry

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Complicómetro / Complicate meter

Complicómetro 
Muitas pessoas têm o dom
de as suas vidas complicar
com facilidade pensam que é bom
tudo à volta complexificar.

Perdem-se em pormenores
que nada servem para ajudar
momentos menores
de quem só sabe dificultar.

Uma atitude desenvolvida
ao longo do tempo
um entrave na vida
um autêntico contratempo.

Não ajuda o próprio
nem quem está à sua volta
por favor desliga o “complicómetro”
que dentro de ti só gera revolta.

Sentada na mesa da cozinha em Mem-Martins,
escrito à mão,
30 de setembro de 2015, 7h59
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Complicate meter
Many people have the gift
of their lives complicate
easily think it is good
all around complexify.

They get lost in details
that no use for help
smaller moments
who only knows how to difficult.

A developed attitude
over time
an obstacle in life
a real setback.

It does not help itself
or who is around you
please turn off the complicate meter
Which only generates revolt within thee.

Sitting at the kitchen table in Mem-Martins,
handwritten,
on September 30, 2015, 7:59 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - O Leão na Savana / The Lion on the Savannah

O Leão na Savana 

Não acordem o leão adormecido

Que se esconde atrás da Savana

Ele parece meio entorpecido

Mas quando ruge tudo abana.

 

Apelo ao vosso silêncio

Não o queiram acordar

Ele é irreverente

Passem à volta sem o incomodar.

 

Amigo do seu amigo

É de confiança e não é preciso temer

Ele só exerce o seu castigo

Se alguém com ele mexer.

 

Respeitem o seu espaço

Desde manhã até ao anoitecer

Ele não vos nega um abraço

Que vos irá enternecer!

Escrito à mão: Sentada na gare dos comboios do Cacém,
28 de setembro de 2015, 18h29
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

The Lion on the Savannah

Don’t wake up the sleeping lion

That hides behind the Savannah

He seems a little numb

But when he roars everything shakes.

 

I appeal to your silence

You do not want to wake him up

He is irreverent

Pass by without disturbing him.

 

Friend of his friend

He is reliable, and you don’t need to fear him

He only exercises his punishment

If someone messes with him.

 

Respect his space

From morning until nightfall

He doesn't deny you a hug

That will tenderize you!


Handwritten Sitting on the platform of the train Cacém,

on September 28, 2015, 6:29 p.m.

In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I

Nonô Poetry

domingo, 11 de outubro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Fim de semana / Weekend

Fim de semana

A Joana está atrasada,

A Paula não vem,

Mais uma manhã de sábado

Com sol sabe tão bem.

 

Um curso pela manhã

Uma caminhada ao final da tarde

Um fim de semana bem-passado,

Ai, que bem que sabe!

 

Dá para retemperar energias

E reorganizar a casa

O tempo passa a correr.

Se passa!

 

Só importa quem vem

E quem quiser vir

É fim de semana

Vamos nos divertir.  

Escrito à mão: Comboio da linha de Sintra,
3 de outubro de 2015, 10h15
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

Weekend

Joana is delayed,

Paula is not coming,

Another Saturday morning

With sun, it feels so good.

 

A course in the morning

A walk in the late afternoon

A weekend well spent

Oh, how good it feels!

 

You can recharge your batteries

And reorganize the house

Time flies by.

It does!

 

It only matter who comes

And who wants to come

It’s the weekend

Let’s have fun.

Handwritten: Sintra line train,

on October 3, 2015, 10:15 a.m.

In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

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