Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Não podes dizer que me perdeste / You can’t say you lost me

Não podes dizer que me perdeste
Não podes dizer que me perdeste
porque nunca fui tua
sou um espírito livre
uma alma nua.

Comigo tiveste o presente
agora só tens o passado
sei que agora estou ausente
e o meu futuro não te está destinado.

Não sou de ninguém
nem a mim própria pertenço
a vida é uma curta passagem
que nem eu mesma venço.

Comboio da linha de Sintra, escrito à mão,
6 de outubro de 2015, 8h40
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I 
Platonic Loves

You can’t say you lost me
You can’t say that you lost me.
because I was never yours
I'm a free spirit.
a naked soul.

You had the present
now you only have the past
I know I'm absent now
and my future is not destined for you.

I'm nobody's
I do not belong to myself
life is a short walk
that even I do not win.

Sintra line train, Handwritten,
on October 6, 2015, 8:40 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - O Destino / Destiny

O Destino
As pessoas culpam o destino
de todas as suas frustrações
o pobre coitadinho
já não aguenta tantas lamentações.

Culpem as escolhas feitas
ou a vossa falta de ação
aceitem a vossa responsabilidade
e façam-no com determinação.

Tomem consciência
do que ainda é possível fazer
sigam o vosso caminho
Não esperem e façam acontecer.

Mem-Martins, sentada na mesa da cozinha, escrito à mão,
7 de outubro de 2015, 8h
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Destiny
People blame fate
of all their frustrations
the poor thing
no longer can handle so many regrets.

Blame the choices made
or your lack of action
accept your responsibility
and do it with determination.

Become aware
what is still possible to make
follow your path
Do not wait and make it happen.

Mem-Martins, sitting at the kitchen table, Handwritten,
on October 7, 2015, 8 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Coração em convalescença / Convalescent heart

Coração em convalescença
O meu coração deu-se mal
agiu com inconsciência
armou-se em assolapado
atuou com desobediência.

Ele não soube escolher
e deu-se mal no amor
não quis ouvir a voz da razão
e provou um grande dissabor.

Ai se ele me tivesse ouvido
com a voz da consciência,
tamanha desilusão não teria sofrido
não estaria agora em convalescença.

Sentada na Gare de Comboios de Mem-Martins, escrito à mão,
3 de outubro de 2015, 10h
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I 
Platonic Loves
Convalescent heart
My heart went wrong.
acted with unconsciousness
He set himself in a landslide
He acted with disobedience.

He did not know how to choose
and gave in badly in love
did not want to hear the voice of reason
and proved a great dissability.

If he had listened to me
with the voice of conscience,
Such disillusionment would not have
would not be in convalescence now.

Sitting at the Gare de Mem-Martins Train, Handwritten,
on October 3, 2015, 10 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

domingo, 18 de outubro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - O Príncipe encantado não existe / The Prince Charming does not exist

O Príncipe encantado não existe
O Príncipe encantado não existe
é apenas uma personagem de conto de fadas.
As princesas emigraram
fartaram-se de fingir ser amadas.

O mundo mudou
já não é como era antes
Os sonhos são agora diferentes
e as mulheres estão mais confiantes.

O casamento já não é uma instituição
as relações exigem empenho diário
Os filhos não são suficientes
para manter um triste fadário.

A sociedade mudou
os seus personagens ainda se estão a adaptar
a realidade é agora diferente
temos de nos empenhar.

Mem-Martins, sentada na mesa da cozinha, escrito à mão,
8 de outubro de 2015, 7h48
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Platonic Loves

The Prince Charming does not exist
The Prince Charming does not exist
it's just a fairy tale character.
The princesses emigrated
They filled up pretending to be loved.

World has changed
It is no longer as it was before
Dreams are different now
and women are more confident.

Marriage is no longer an institution
relations require daily commitment
Children are not enough
to keep a sad fate.

Society has changed
their characters are still adapting
the reality is different now
we must commit ourselves.

Mem-Martins, sitting at the kitchen table, Handwritten,
on October 8, 2015, 7:48 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

sábado, 17 de outubro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Solteira, solteirissima, solteirona / Single, very single, spinster

Solteira, solteiríssima, solteirona
Solteira, solteiríssima, solteirona
assim a sociedade classifica
quando não casa uma quarentona.

Nunca é tarde para amar
e o amor não pode ser uma prisão
não é obrigatório casar
prefiro viver com paixão.

Se tiver que durar
tem de haver dedicação,
muitas coisas comuns a partilhar,
respeito e comunicação.

Se assim não for
mais vale ficar só
do que viver um desamor.

Em pé na estação de comboios de Entrecampos, escrito à mão,
2 de outubro de 2015, 21h23
 In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Platonic Loves

Single, very single, spinster
Single, very single, spinster
so the society ranks
when one on forties doesn't marry.

It's never too late for love
and love can’t be a prison
It is not required to marry
I prefer to live with passion.

If happen to last
there must be dedication,
many common things to share,
respect and communication.

If not
it is better to be alone
than living loveless.

Standing in Entrecampos train station, Handwritten,
on October 2, 2015, 9:23 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Beija-me meu amor / Kiss me my love

Beija-me meu amor
Beija-me meu amor
junta os teus lábios aos meus
Não precisas de fechar os olhos
que são lindos porque são teus.

Passa a mão no meu rosto
deixa-me sentir segura
faz-me acreditar
que o medo de amar tem cura.

Abraça-me meu amor
com os teus braços acolhedores
quero sentir este momento
sem nenhuns dissabores.

Sorri para mim
vive comigo uma paixão
se não for para sempre
deixa-me acreditar nessa ilusão.

Sentada no metro de Lisboa (São Sebastião), escrito à mão
2 de outubro de 2015, 21h10
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Platonic Loves

Kiss me my love
Kiss me my love
seal your lips to mine
You do not have to close your eyes
that are beautiful because they are yours.

Run your hands on my face
let me feel safe
make me believe
that the fear to love is curable.

Hold me my love
with your welcoming arms
I want to feel this moment
without any troubles.

Smile at me
live with me a passion
if it is not forever
let me believe in such illusion.

Sitting on the Lisbon Subway (San Sebastian), handwritten
on October 2, 2015, 9:10 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I 
Nonô Poetry

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Sou uma ave rara / I'm a rare bird

Sou uma ave rara

Sou uma ave rara

Na multidão sou diferente

Uma num milhão

Uma pessoa irreverente.

 

Faço da vida um palco

Estou em constante representação

Brinco sempre que posso

Alegria é a minha vocação.

 

Tento não levar tudo a peito

E nada muito sério

Ajo com naturalidade

Sem nenhum mistério.

 

No início todos me estranham

Pela minha forma de estar

Depois passam-me a conhecer

E começam a me provocar.

Escrito à mão: Sentada no comboio da linha de Sintra (Santa Cruz Damaia), 2 de outubro de 2015, 18h13
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
I'm a rare bird

I'm a rare bird.

In the crowd I am different

One in a million

An irreverent person.

 

I make life a stage

I am in constant representation

I play whenever I can

Joy is my calling

 

I try not to take everything personally

And nothing too serious

I act naturally

Without any mystery.

 

At first everyone finds me strange

For my way of being

Then they get to know me

And they begin to tease me.

Handwritten: Sitting on the train from Sintra line (Santa Cruz Damaia), on October 2, 2015, 6:13 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

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