Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)
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quarta-feira, 18 de maio de 2016

A música que escolho ouvir / The music I choose to listen


A música que escolho ouvir
Para me tranquilizar
Enche-me de energia
Não me deixa desanimar.

Consoante o momento
Tendo em conta a ocasião
Seleciono o que me agrada ao ouvido
E preenche o meu coração.

Melodias diversas
Sons provenientes da criação
Palavras, ideias e sentimentos
Repletos de emoção.

Um conjunto de instrumentos
Uma voz capaz de brilhar
Uma combinação de elementos
Impossível de evitar.


Sentada no meu quarto
11 de maio de 2016
escrito à mão
23h10


The music I choose to listen
To reassure me
It fills me with energy
Do not let me down.

Depending on the time
Having regard to the occasion
I select what pleases my ear
And fills in my heart.

Several tunes
Sounds from creation
Words, ideas and feelings
Full of emotion.

A set of instruments
A voice that can shine
A combination of elements
Impossible to avoid.

I am sitting in my room
May 11, 2016
handwritten

11:10 p.m.

terça-feira, 17 de maio de 2016

Patinhos no Rio da Azenha / Ducklings on the Azenha

São cada vez mais
Um bom sinal de vida.
Uma ribeira agora mais limpa
Que em tempos estava poluida.

Formam belos casais
Em grupo criam ninhadas
A eles se juntam pombos e pardais
E rãs bem humoradas.

É o rio da azenha
Onde os patos vêm nidificar
Alegrando quem passa
Que pára para os contemplar.

Sentada no meu quarto
11 de maio de 2016
escrito à mão
22h59


Are increasingly
A good sign of life.
A now cleaner river
That once was polluted.

They form beautiful couples
In Group create litters
To them join pigeons and sparrows
And humorous frogs.

It is the river of the Azenha
Where the ducks come to nest
Delighting those who pass
Stopping for contemplate them.

I am sitting in my room
May 11, 2016
handwritten

10:59 p.m.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Destralhar / Disposing of the stuff out

Está na hora de deitar fora
Tudo aquilo que já não faz falta
Tem de ser agora
O que vai não tem mais volta.

Separar o trigo do joio
Reduzir ao essencial
Conto com algum apoio
Para me livrar deste mal.

Anos e anos de acumulação
Sem saber já o que tenho
Faltou tempo para a organização
E força para mais empenho.

É tempo de libertar
O que não interessa não tem de ficar
Está na hora de escolher e dar
Chegou o momento de destralhar.


Sentada no meu quarto
11 de maio de 2016
escrito à mão
21h51


It's time to throw away
All that no longer is missing
It must now be
What goes will not return.

Separating the wheat from the chaff
Reduced to essentials
I count on some support
To get rid of this evil.

Years and years of accumulation
Without knowing already what I have
He missed time for the organization
And more power to effort.

It is time to release
What does not matter does not have to be
It's time to choose and give
It is time to dispose of the stuff out

I am sitting in my room
May 11, 2016
handwritten

9:51 p.m.

domingo, 15 de maio de 2016

Haiku, Haikai , 俳句

Céu cinzento escuro
O sol se escondeu em parte incerta.
Paisagem intemporal

6 de maio de 2016,
Agualva
escrito à mão
17h53


Dark gray sky
The sun hid at large.
Timeless landscape

May 6, 2016,
Agualva
handwritten

5:53 p.m

sábado, 14 de maio de 2016

Apetece-me pintar o sol no céu / I feel like painting the sun in the sky

Apetece-me pintar o sol no céu
Para conseguir aquecer o meu coração
Há dias em que temos de desenhar
O nosso próprio sol para não perdermos o chão.

Apetece-me gritar
Para dos maus pensamentos me libertar
Pensar dói
E há situações impossíveis de evitar.

Apetece-me respirar fundo
Rugir como um leão
Numa zona deserta
Libertar toda a minha frustração.

Apetece-me enfrentar tudo
Cumprir a minha missão
Ir até ao fundo
Ganhar forças e encher de ar o pulmão.

Apetece-me viver o agora
Ir para perto do mar
Ganhar forças e ir embora
Uma nova vida começar.

Sentada no meu quarto
7 de maio de 2016
escrito à mão
14h44


I feel like painting the sun in the sky
To get warm my heart
There are days when we have to draw
Our own sun to not lose the ground.

I feel like crying
To free myself of bad thoughts
Think hurts
And there are situations impossible to avoid.

I feel like taking a deep breath
Roar like a lion
In a desert area
Freeing all my frustration.

I feel like facing all
Fulfill my mission
Go to the bottom
Gain strength and inflate the lungs.

I feel like living in now
Go near the sea
Gain strength and go
A new life begins.

I am sitting in my room
May 7, 2016
handwritten

2:44 p.m.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Um aperto no coração / A sinking heart

Um aperto no coração
Uma certa indisposição
Um nó na garganta
Cicatrizes no coração.

Pensamentos que vêm
E que afastados se vão
Um passado recente
Em processo de resolução.

Á volta um mundo
Em constante evolução
No horizonte surge
A esperança de uma nova paixão.


Sentada na mesa da cozinha
5 de maio de 2016
escrito à mão
8h15


A sinking heart
A certain malaise
A lump in my throat
Scarring in the heart.

Thoughts that come
And that removed go away
A recent past
In resolution process.

Around a world
Constantly evolving
On the horizon appears
The hope of a new passion.

Sitting at the kitchen table
May 5, 2016
handwritten

8:15 a.m.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Acordaram o leão adormecido / They woke up the sleeping lion

Acordaram o leão adormecido
Agora não consigo po-lo a dormir
Cutucaram-no com força
Ele não pára de rugir.

Foram previamente avisados
Que era melhor deixá-lo estar
Fizeram ouvidos moucos
Conseguiram-no acordar.

Para voltar a adormecê-lo
Vários dias terão de passar
Os problemas deverão ficar resolvidos
Para o rei da selva finalmente sossegar.


Sentada na mesa da cozinha
5 de maio de 2016
escrito à mão
8h00


They woke up the sleeping lion
Now I can’t put him to sleep
They prodded him with force
He does not stop roaring.

You were forewarned
It was better to let him be
You made a deaf ear
And managed to wake him.

To return to numb him
Several days must pass
The problems should be settled
For the king of the jungle finally settle down.


Sitting at the kitchen table
May 5, 2016
handwritten

8:00 a.m.

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