Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô
(Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)
Quem sou eu / Who am I
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domingo, 19 de junho de 2016
sábado, 18 de junho de 2016
Mexes comigo / You wiggle with me
Cada dia
que passa e não te vejo
Sinto a
tua falta
Quando
entras por aquela porta
Fico logo
em alta.
Não te
consigo explicar
Como me
fazes sentir
São borboletas
no estômago
É a moral
a subir.
Fico
nervosa
Devido ao
inesperado
Estava fechada
para o mundo
E agora
procuro-te em todo o lado.
Algo em ti
Me fez
vacilar
Mexes comigo
Não o
consigo negar.
Sentada na minha cama,
4 de junho de 2016
escrito à
mão
9h01
Every day that passes and I don’t see you
I miss you
When you enter through that door
I just feel high.
I can’t explain
How you make me feel
Are butterflies in the stomach
It is the moral to rise.
I get nervous
Due to the unexpected
I was closed to the world
And now I look for you everywhere.
Something in you
It made me waver
You wiggle with me
I can’t deny.
Sitting on my bed,
June 4, 2016
handwritten
9:01 a.m.
sexta-feira, 17 de junho de 2016
Altruísmo / Altruism
Linha de
pensamento
Oposta ao
egoísmo
Que se
reveste no amor ao próximo
Não
havendo espaço para o egocentrismo.
É a
vontade de dar
Sem nada
esperar receber
É o prazer
de ajudar
Todo aquele
que merecer.
Uma
filosofia de vida
Que encerra
em si mesma prazer
Sai-se
sempre a ganhar
Sem
ninguém se aperceber.
É também
amor próprio
Por tudo aquilo que se aprende
É gostar de
ajudar
Assim ninguém
se arrepende.
Sentada na minha cama,
4 de junho de 2016
escrito à
mão
8h54
Line of thinking
Opposed to Selfishness
That takes the love of neighbor
There being no room for selfishness.
It is the willingness to give
Nothing expecting to receive
Is the pleasure of help
Everyone who deserves.
A philosophy of life
Terminating itself in pleasure
Getting out always winning
Without anyone noticing.
It is also self-love
For all what you learn
It is like to help
Thus no one regrets.
Sitting on my bed,
June 4, 2016
handwritten
8:54 a.m.
quinta-feira, 16 de junho de 2016
Realista sim, pessimista nunca / Realistic yes, pessimistic never
Por vezes
faltam-me as forças
Sinto-me
desanimar
Depois
ganho novamente fôlego
Para a
minha rota continuar.
Tenho
momentos altos e baixo
Não sou
inerte perante a vida
Posso até
ficar triste e desanimada
Mas no
fundo sou destemida.
Lírica e
crente
E um pouco
ingénua
Sou uma
pessoa alfa
Que vive
no mundo da lua.
Um rochedo
nesta encarnação
Alguém que
não trunca
Muito
realista
Pessimista
nunca.
Sentada na minha cama,
4 de junho de 2016
escrito à
mão
8h43
Sometimes lacks me the forces
I feel discouraged
After I gain breath again
To continue my route.
I have high and low moments
I'm not inert to life
I can even be sad and despondent
But deep down I am fearless.
Lyrical and believer
And a little naive
I am a person alpha
Who lives on the moon.
A rock in this incarnation
Someone who does not truncate
Very realistic
Pessimist never.
Sitting on my bed,
June 4, 2016
handwritten
8:43 a.m.
quarta-feira, 15 de junho de 2016
A esperança telefonou-me / Hope called me
A
esperança telefonou-me
Recebi-a
de braços abertos
Ela é a
última a morrer
Para ela
devemos estar sempre despertos.
Desta vez
trazia más notícias
Sobre a
saúde e o amor
Impasses
da vida
Lições com
dissabor.
Ela
mostrou ser realista
Face à
dura realidade
Recusando
ser pessimista
Mantem a
sua dignidade.
Ela pode
até fraquejar um pouco
Mas nunca
sai derrotada
Ela estará
sempre de pé
Mesmo
quando já não restar nada.
Sentada na minha cama,
4 de junho de 2016
escrito à
mão
8h28
Hope called me
I received her with open arms
She is the last to die
For her we must always be awake.
This time she brought bad news
On health and love
Impasses of life
Lessons with unpleasantness.
She proved to be realistic
Given the harsh reality
Refusing to be pessimistic
Keeps her dignity.
She may even weaken a bit
But never go out defeated
She is always standing
Even when no longer subtract anything.
Sitting on my bed,
June 4, 2016
handwritten
8:28 a.m.
terça-feira, 14 de junho de 2016
Erva Daninha / Weed
Erva
daninha
Parasita e
ruim
Aproveitas-te
do mal dos outros
Pois só és
feliz assim.
Da tua
boca só sai fel
A tua
mente só tem rancor
És tão má
Sofres de
mal de amor.
Espalhas
más energias
Com toda a
facilidade
És muito
tóxica
Em ti
reina a maldade.
Enches a
boca
Para falar
mal do mundo
Deixaste-te
contaminar
O teu ódio
é profundo.
Sentada na minha cama,
4 de junho de 2016
escrito à
mão
8h21
Weed
Parasite and bad
You take advantage from evil of others
For you are just happy as well.
Of your mouth only out spite
Your mind just have grudge
You are so bad
You suffer from lovesickness.
You spread bad energy
With ease
You are very toxic
In thee reigns wickedness.
You fill your mouth
To speak evil of the world
You let be contaminated
Your hatred is deep.
Sitting on my bed,
June 4, 2016
handwritten
8:21 a.m.
segunda-feira, 13 de junho de 2016
Já chega / Enough
Já chega
Por hoje
já cheguei ao limite de desilusões
Não
ofereço mais resistência
Sinto no
peito as frustrações.
Rogaram-me
uma praga
Tudo na
minha vida tem enguiço
Não sei
mais o que fazer
Para
quebras o feitiço.
Um
mau-olhado
Recaiu
sobre a minha vida
Por mais
que lute
Chego ao
mesmo lugar como se estivesse adormecida.
Neste
momento
O desânimo
tomou conta de mim
Vou
procurar dormir
Amanhã
talvez não acorde assim.
Sentada na minha cama,
31 de maio de 2016
escrito à
mão
23h20
Enough
For today I already reached the disillusionment limit
I do not offer more resistance
I feel in the chest the frustrations.
Besought me a plague
Everything in my life has jinx
I do not know what else to do
For the spell break.
An evil eye
It fell on my life
For more than I fight
I arrive at the same place as if asleep.
At this time
Discouragement took hold of me
I'll try to sleep
Tomorrow I might not wake up as well.
Sitting on my bed,
May 31, 2016
handwritten
11:20 p.m.
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