Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

Quem sou eu / Who am I

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sexta-feira, 14 de abril de 2017

Quem sou eu ? / Who am I ?

Não sou hoje quem era ontem
Amanhã já não sei como serei
A vida deu muitas voltas
E eu com ela muito mudei.

Vivi sempre o meu lema
Por vezes sei que me isolei
Aprendi tudo o que pude
E muitas vezes errei.

Sou um ser em constante evolução
Sempre pronta a aprender
Vivo com a intensidade do coração
Nada tenho a perder.

Sentada à secretária, no meu quarto, em casa dos meus pais
Escrito a computador
7 de abril de 2017
23h29


I'm not who I was yesterday.
I do not know tomorrow how I will be
Life has taken many turns
And I moved with her a lot.

I always lived my motto
Sometimes I know I've isolated myself
I learned everything I could
And I often made mistakes.

I am a being in constant evolution
Always ready to learn
I live with heart intensity
I have nothing to lose.

Sitting at my desk in my room at my parents' house.
Written to computer
April 7, 2017
11:29 p.m.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Boas energias / Good energies

Boas energias
Encontro em todo o lado
Circulam à minha volta
São do meu inteiro agrado.

Sinto-as por perto
Fluem livremente
Emam de fora e de dentro
Purificam o ambiente.

Não são visíveis
No mundo material
São vividas e sentidas
Num sentido amplamente espiritual.

Sentada à secretária, no meu quarto, em casa dos meus pais
Escrito a computador
7 de abril de 2017
23h17


Good energies
I find everywhere
Circulating around me
They are to my liking.

I feel them around
Flow freely
They emanate from the outside and from within
They purify the environment.

Not visible
In the material world
They are lived and felt
In a largely spiritual sense.

Sitting at my desk in my room at my parents' house.
Written to computer
April 7, 2017

11:17 a.m.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Finge até se tornar real / Pretend until it becomes real

O melhor remédio é fingir
Até que se torne real
Qualquer sonho pode ser verdadeiro
Mesmo o mais surreal.

Acredita que é possível
Age para alcançar
Não há impossíveis
Para o que a mente consegue imaginar.

Vive os teus desejos
Faz de conta que tudo se concretizou
Age como sendo agora
Que a tua visão se materializou.

Sentada à secretária, no meu quarto, em casa dos meus pais
Escrito a computador
7 de abril de 2017
23h01


The best medicine is to pretend.
Until it becomes real
Any dream can be true.
Even the most surreal.

Think it's possible
Act to achieve
Nothing is impossible
For what the mind can imagine.

Live your desires
Pretends that everything came true
Act as it is now
That your vision materialized.

Sitting at my desk in my room at my parents' house.
Written to computer
April 7, 2017

11:01p.m.

terça-feira, 11 de abril de 2017

Copo meio cheio / Half full glass

Copo meio cheio

Prefiro ver o copo meio cheio

Do que apenas meio vazio

Opto por ver a vida com otimismo

Relaxo e confio.

 

Controlo a minha ansiedade

Vivo cada momento

Os desafios são imensos

Com força e determinação eu aguento.

 

A esperança está comigo

O hoje é o que tenho como garantido

O futuro será risonho

Disso eu não duvido.

 

Sentada à secretária, no meu quarto, em casa dos meus pais

Escrito a computador

7 de abril de 2017, 22h09

Carharsis of Words

Half full glass

I'd rather see the glass half full.

Then just half empty

I choose to see life with optimism

I relax and trust.

 

I control my anxiety

I live every moment

The challenges are immense

With strength and determination, I can handle it.

 

Hope is with me

Today is what I am guaranteed.

The future will be laughable

I do not doubt that.

 

Sitting at my desk in my room at my parents' house.

Written to computer

April 7, 2017, 10:09 p.m.

Nonô Poetry

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Espelho meu... / Mirror of mine ...

Espelho meu...

Espelho meu... espelho meu...

Quem tu vês de quem sou eu?

Este mal que sobre mim se abateu.

Sinto que a minha determinação já venceu.

 

Como encaras o meu reflexo,

Enquanto eu me procuro?

Procurando em tudo um nexo,

Para, assim, ver se me curo.

 

O que vês, será real?

Ou serão apenas os meus medos?

O mundo em que vivemos não é ideal.

Com força aperto os meus cinco dedos.

 

A tristeza no meu olhar,

O sorriso no meu rosto não esconde,

Imagem a preservar,

Aquilo que pergunto, o espelho não me responde.

 

Sentada à secretária, no meu quarto, em casa dos meus pais

Escrito a computador

7 de abril de 2017, 21h15


Mirror of mine ...

Mirror of mine ... Mirror of mine ...

Who do you see of who I am?

This evil that has befallen me.

I feel that my determination has already won.

 

How do you look at my reflection,

While I search for myself?

Looking for a purpose in everything,

To see if I can heal myself.

 

What you see, is it real?

Or is it just my fears?

The world we live in is not ideal.

With strength I clench my five fingers.

 

The sadness in my eyes,

The smile on my face does not hide,

Image to preserve,

What I ask, the mirror doesn't answer me.

 

Sitting at my desk in my room at my parents' house.

Written to computer

April 7, 2017, 9:15 p.m.


domingo, 9 de abril de 2017

Haiku, Haikai , 俳句

a andorinha limpa o ninho
todos os dias há palha no chão.
Está anunciada a primavera

Sentada à secretária no meu quarto em casa dos meus pais
escrito a computador
28 de março de 2017,
21h11

the swallow cleans the nest
every day there are straw on the ground.
Spring is announced

Sitting at my desk in my room at my parents' house.
Computer writing
March 28, 2017,

9:11 p.m.

sábado, 8 de abril de 2017

Sinto-me tensa / I feel tense

Sinto-me tensa
Ouço música relaxante
Refugio-me no meu silêncio
Mantenho a mente distante.

Sinto este momento
Neste mesmo lugar
Dialogo com o meu medo
Procuro o tranquilizar.

As horas são longas
Tanta coisa em que não posso pensar
O amanhã é inserto
Custa-me ter de parar.

A morte não receio
Temo o sofrimento em vida
O que tenho de aprender?
Ou deverei ficar mais esquecida?

Sentada à secretária, no meu quarto, em casa dos meus pais
Escrito a computador
30 de março de 2017
22h12



I feel tense
I listen to relaxing music.
I shelter myself in my silence
I keep my mind distant.

I feel this moment
In this same place
I dialogue with my fear
I try to reassure.

The hours are long
So much I can not think of
Tomorrow is inserted
It costs me to stop.

From death I'm not afraid
I fear suffering in life
What do I have to learn?
Or should I be more forgetful?

Sitting at my desk in my room at my parents' house.
Written to computer
March 30, 2017

10:12 p.m.

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