Olá, queridos leitores!
Antes
de completar 50 anos, já deixei os meus pés perderem-se (e encontrarem-se) em
muitos ritmos: zumba, dança do ventre, salsa, kizomba, lady style... Fiz parte
de matinés dançantes, experimentei diferentes estilos e dancei com inúmeros
pares.
No
início, os meus pés pareciam de chumbo — rigidez, receio, o impulso de querer
controlar tudo. O verdadeiro desafio foi mesmo esse: aprender a deixar-me
conduzir. A confiar no momento. A sentir, mais do que pensar.
Felizmente,
Lisboa pulsa ao som da música. Entre a Avenida da Liberdade e o Cais do Sodré,
há encontros de dança para todos os gostos e níveis, abertos a quem quiser
largar o medo e simplesmente... dançar.
Para mim, dançar é uma forma de autoconhecimento. O corpo guarda emoções e, na dança, podemos libertá-las sem pedir licença. É uma forma de expressão tão natural como respirar — e não requer aplausos, apenas entrega.
📝 Poema: ✨ O corpo precisa de dança
O
corpo precisa de dança,
de
música dentro dos pés.
De
um abraço em movimento,
de
um compasso que se desfaz.
Precisa
da leveza solta,
do
calor de uma conexão,
do
rodopiar dos medos
até
se esvaziarem no chão.
Cada
passo é um espelho
onde
o corpo se reconhece.
Dançar
é falar sem palavras,
é
alma que se oferece.
seja
na rua ou salão,
o
corpo que dança desperta
e escuta o seu coração.
Série: Nonô Lê Versos do Blogue
🎧 Ouve aqui o poema em áudio:
🎬 Vê e sente o poema neste vídeo:
Conta-me:
qual foi a dança que mais mexeu contigo?
Até
amanhã, aqui no blogue!
Despeço-me, como sempre, com o nosso habitual cumprimento: ✨
Gratidão e Beijos Poéticos
M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)
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