PT: Olá! Sou poetisa eclética e impressionista, autora de 6 livros individuais e participante em 60 obras coletivas. Este espaço é o palco da minha criatividade. Aqui, Poemas, Quadras, Haikus e Contos ganham vida. Dou voz aos meus versos em eventos e rádios, enquanto construo uma comunidade de Amigos da Nonô. Sou júri em concursos e adoro contar-te 'estórias'. Junta-te a mim e sente a escrita em detalhe.
Hello! I am an eclectic and impressionistic poetess, author of 6 individual books and contributor to 60 collective works. This space is the stage for my creativity. Here, Poems, Quatrains, Haikus, and Short Stories come alive. I give voice to my verses at events and on the radio, while building a community of Nonô's Friends. I serve as a contest judge and love telling you 'stories'. Join me and feel the writing in detail.

segunda-feira, 7 de julho de 2025

✨ Vida Plena: 50 Conquistas Antes dos 50 🏆12ª Já fiz voluntariado 🤝

Olá, queridos leitores!

A primeira vez que fiz voluntariado foi entre 2008 e 2010, na biblioteca universitária da Faculdade de Letras. Cataloguei diversos livros em horário pós-laboral, mergulhada entre páginas, autores e histórias — uma experiência discreta, mas cheia de significado.

Poesias da Nonô
2007 - Como não tenho fotografias do voluntariado. Ilustro com uma fotografia minha a trabalhar na Biblioteca Escolar da Escola Secundária Rainha D. Leonor - CREM

Em 2024, inscrevi-me num voluntariado ambiental na Associação ADN Ambiente, onde participei na recolha de amostras para o Atlas e em diversas saídas de campo. Foi um reencontro com a natureza e com o valor de cada gesto em prol do planeta.

🌿 https://www.adnambiente.pt/

Poesias da Nonô

Está nos meus horizontes continuar a fazer voluntariado. É sempre uma forma de retribuir, aprender, sair de mim e conhecer pessoas com valores que me inspiram.


📝 Poema:  Voluntariado

Há gestos que não cabem em vitrines,

nem se medem a ouro ou a linhas finas,

cabem no peito, silenciosos, puros,

e valem o mundo, os gestos mais duros.

 

É dar sem esperar, ser luz sem pedido,

é estar sem chamada, é amor não dito,

é ouvir sem julgar, é tempo ofertado,

é dar de si inteiro, mesmo cansado.

 

Crianças que buscam um colo amigo,

almas pequenas a pedir abrigo —

há quem lhes leve pão e palavras ternas,

há quem leve livros criando memórias eternas.

 

Famílias que carregam o peso do medo,

precisam ouvir: "Tu não estás só, cedo

alguém chega, de alma aberta e mãos dadas,

sem câmaras, medalhas ou palavras vangloriadas."

 

Desfavorecidos, filhos da sorte dura,

que não escolheram onde nasce a sua,

precisam de alento, de empurrão suave,

de quem acredita no futuro que cabe.

 

Voluntário é quem planta esperança,

em chão árido, mas cheio de dança,

quem segura a dor como se fosse flor,

cuidando do outro com todo o amor.

 

E no fim do dia, quando tudo cansa,

não há riqueza que igual a esperança,

de saber que fizemos, de alma inteira,

a diferença alenta, nunca se perde na poeira.

  Série: Nonô Lê Versos do Blogue

🎧 Ouve aqui o poema em áudio:

Poesias da Nonô

🎬 Vê e sente o poema neste vídeo:

📣 E tu, já fizeste voluntariado alguma vez? Como te sentiste?

Até amanhã, aqui no blogue!

Despeço-me, como sempre, com o nosso habitual cumprimento:

Gratidão e Beijos Poéticos

M.ª Leonor Costa (Poesias da Nonô)

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