Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Finalmente, é sexta-feira / Finally, it's Friday

Finalmente, é sexta-feira
Finalmente, é sexta-feira
Mais uma semana de trabalho está a terminar
É tempo de fechar a porta
E fazer algo para conseguir relaxar.

Os desafios e problemas avolumaram-se
A pressão disparou e o stress aumentou.
Estou desejosa de chegar a casa
E deixar para trás tudo aquilo que se passou.

A minha cabeça está pesada
O meu corpo já não tem energia
Mais uma semana de trabalho termina
Com muito pouca alegria.

Quero fechar os olhos,
Repousar e dormir
Para a próxima semana tudo recomeça
Mas com mais força para prosseguir.

Tenho de aproveitar o fim de semana
Para conseguir recuperar
Preciso de manter a esperança
E na segunda-feira outra semana vai começar.

Escrito:  7 de novembro de 2014
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I

Catharsis of Words

Finally, it's Friday
Finally, it's Friday
Another work week is ending
Its time to close the door
And do something to get relax.

The challenges and problems swelled up
The pressure skyrocketed and the stress increased.
I can’t wait to get home
And leave behind everything that happened.

My head is heavy
My body no longer has energy
Another week of work ends
With very little joy.

I want to close my eyes,
Rest and sleep
For the next week all resumes
But with more force to proceed.

I have to enjoy the weekend
In order to recover
I need to keep hope
And on Monday another week will start.

Written: November 7, 2014
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I Nonô Poetry

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Lisboa minha cidade / Lisbon my city

Lisboa minha cidade

Lisboa minha cidade

De ti, tenho saudade.

Já faz algum tempo que não te visito

Penso em ir, mas por motivos da vida hesito.

 

A tua imagem faz-me falta

Quando te vejo fico em alta.

Os teus cheiros me cativam

As tuas paisagens me inspiram.

 

Nos teus braços não me perco

Sinto-me em casa em teu cerco.

Contigo, sinto-me feliz

As emoções dentro de mim, transbordam, pareço um petiz.

 

Por ti confesso aqui a minha paixão

És sem dúvida a urbe do meu coração

És o local que me viu nascer

Longe de ti, sinto-me desfalecer.

 

Poderei um dia destes para ti regressar

E ver no teu horizonte o mar.

Para longe de ti, vim-me perder

No teu território espero um dia vir a morrer. 


Escrito: 6 de novembro de 2014
In Costa, M.ª Leonor. Poemas sobre Lisboa e Poesias Mundanas. Vol. I
Lisbon
Worldly Poetry

Lisbon my city

Lisbon my city

I miss you.

It's been a while since I've visited you

I think about going, but for reasons of life I hesitate.

 

I miss your image

When I see you I get high.

Your smells captivate me

Your landscapes inspire me.

 

In your arms I don't get lost.

I feel at home in your enclosure.

With you I feel happy.

The emotions inside me overflow, I feel like a child.

 

For you I confess here my passion

You are without a doubt the city of my heart

You are the place where I was born

Away from you, I feel faint.

 

One of these days I may return to you

And see the sea on your horizon.

Far from you I came to lose myself

In your territory I hope one day to die. 

Written: November 6, 2014
In Costa, M.ª Leonor. Poems about Lisbon and Worldly Poetry. Vol. I

Nonô Poetry

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Amores Platónicos / Platonic Loves - O último adeus / The last goodbye

O último adeus
Vieste ao meu encontro
Depois de eu te telefonar
Entregaste-me algo que era meu
Foi esquivo o teu olhar.

Pareceste nervoso o tempo todo
O teu discurso era hesitante
Repentinamente foste embora
Foi curto aquele instante

Foi a última vez que te vi
Penso que não te voltarei a ver
Foi um último adeus
Contigo o passado ficou a perder.

Desapareceste na noite escura
Com a mesma rapidez com que surgiste
Digo-te neste poema aquele adeus
Que te quis dizer, mas tu não permitiste.

Escrito: 15 de novembro de 2012
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I

Platonic Loves
The last goodbye
You came to meet me
After I call you
To give me something that was mine
Was slippery your look.

You seem nervous all the time
Your speech was hesitant
Suddenly you're gone
That moment was short.

It was the last time I saw you
I think that I will never come back to see you
It was a last goodbye
With you the past stayed to lose.

You vanish in the dark night
Quickly as you came
I tell you that this poem goodbye
That I meant to say to you, but you have not allowed.

Written: November 15, 2012
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Hoje vou tarde para casa / Today I'm going home late

Hoje vou tarde para casa
Hoje vou tarde para casa
Tenho compromissos para cumprir
O dever me chama
E dele não posso fugir.

Por mais que me custe
Tenho de ir para uma reunião
Registar o que é dito
Esta é uma obrigação.

É só uma vez por mês
Mas sei que tenho de ir
Logo vou tarde para casa
Já depois de a noite cair.

Escrito: 4 de novembro de 2014
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I

Catharsis of Words

Today I'm going home late
Today I'm going home late
I have commitments to meet
Duty calls me
And it can’t escape.

For most it costs me
I have to go to a meeting
Record what is said
This is a must.

It's only once a month
But I know I have to go
Then I'm going home late
Already after nightfall.

Written: November 4, 2014
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
 Nonô Poetry

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Uma fotografia bem tirada / A well taken photo

Uma fotografia bem tirada

Uma fotografia bem tirada

Mesmo que não reflita a realidade

Deixa qualquer pessoa maravilhada

Pode resultar de um momento

Não precisa ser sobre nada.

O resultado final

Deixa muita gente encantada

É apenas um instante,

Uma imagem inspirada,

Pode ser sobre qualquer coisa

Tem é de ser bem captada

É uma ocasião precisa

Que pelo fotógrafo é revelada!


Escrito: 3 de novembro de 2014
In Costa, M.ªLeonor. Poesias Mundanas.
Worldly Poetry

A well taken photo
A well taken photo
Even that does not reflect reality
Makes anyone wondered
It can result from a moment
Need not be about nothing.
The end result
Leaves a lot of people delighted
It's just a moment,
An inspirational image,
It can be about anything
It has to be well captured
It is an occasion need
That is revealed by the photographer!

Written: November 3, 2014
In Costa, M.ª Leonor. Worldly Poetry.
Nonô Poetry

domingo, 2 de novembro de 2014

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - As crianças são o futuro / Children are the future

As crianças são o futuro

As crianças são o futuro

Desde que bem-ensinadas

Vão todos os dias para a escola

Mas pouco entusiasmadas.

 

Aquilo que aprendem

Não está ajustado às suas realidades

Vão para a escola porque os pais querem

Não partem deles as necessidades.

 

Decoram o que lhes pedem

Mesmo sem saberem o porquê

Pouco aprendem

Elas querem é ver TV.

 

O sistema de ensino

Nos moldes atuais não funciona

É preciso ajustá-lo a cenários reais

Para que no futuro cada criança seja mais risonha.

Escrito: 29 de outubro de 2014

In Costa, M.ª Leonor. Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

Children are the future

Children are the future

If they are well taught

They go to school every day

But with little enthusiasm.

 

What they learn

Is not set to its realities

They go to school because their parents want them to

Their needs don't come from them.

 

They memorize what is asked of them

Even without knowing why

They learn little

What they want is to watch TV.

 

The education system

Doesn't work the way it is today

It needs to be adjusted to real scenarios

So that in the future every child will be brighter.

Written: October 29, 2014

In Costa, M.ª Leonor. Worldly Poetry. Vol. I

Nonô Poetry


sábado, 1 de novembro de 2014

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - As notícias revoltam-me / The news revolt me

As notícias revoltam-me
As notícias revoltam-me
Nada de bom há para registar
A humanidade está sempre em guerra
A morrer, a violar ou a matar.

As catástrofes naturais
Ocupam também um lugar de destaque
E em pleno século XXI
Portugal está a saque.

São as guerras religiosas
As doenças e uma qualquer pandemia
Têm também a sua importância
Já para não falar das questões da economia.

São mulheres mortas pelos seus maridos
Porque em devido tempo ninguém agiu
São as violações e os homicídios
Em que o principal suspeito fugiu.

Custa-me chegar ao fim do dia
E ter da vida esta triste visão
Escolho por isso pegar no comando
E mudar o canal da televisão.

Escrito: 29 de outubro de 2014
In Costa, M.ªLeonor. Catarse das Palavras. Vol.I

Catharsis of Word

The news revolt me
The news revolt me
I have nothing good to register
Mankind is always at war
dying, violating or killing.

Natural disasters
Also occupy a prominent place
Moreover, in the XXI century
Portugal is booty.

Are the religious wars
Disease and any of a pandemic
Also have their importance
Not to mention the issues of the economy.

Women are killed by their husbands
Because no one acted in time
Are rapes and murders
In which the main suspect fled.

It costs me get through the day
And having life this sad sight
I choose for it to catch on command
And change the TV channel.

Written: October 29, 2014
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

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