Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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domingo, 7 de dezembro de 2014

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - A vida tem mil cores / Life has a thousand colors

Life has a thousand colours

 A vida tem mil cores 

O dourado fica bem em qualquer lado

O branco e o preto também

O azul fica lindo no céu

E o amarelo combina com a minha mãe.

 

A minha sobrinha é cor-de-rosa

Eu sou verde e a minha irmã é vermelha

Há cores que não são tão bonitas

É o caso do cinzento e da cor de telha.

 

O meu pai é azul

O meu cunhado é castanho

Para a minha irmã eu serei sempre roxa

Não importa o meu tamanho.

 

A vida tem mil cores

Cada uma para a sua ocasião

Todas nos fazem falta

E têm a sua função.
Escrito: 1 de dezembro de 2014
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
Life has a thousand colors

Golden looks good anywhere

Black and white also

Blue looks beautiful in the sky

And the yellow combines with my mother.

 

My niece is pink

I am green and my sister is red

There are colors that are not so pretty

This is the case of grey and tile colour.

 

My father is blue

My brother-in-law is brown

To my sister, I will always be purple

No matter my size.

 

Life has a thousand colors

Each one for each occasion

They are all necessary

And have their function.

Written: December 1, 2014
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
 Nonô Poetry

sábado, 6 de dezembro de 2014

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - No meu escritório sentada / In my office sitting

No meu escritório sentada

Sento-me na cadeira

Com a secretária alinhada

Ligo o meu computador

E sinto-me relaxada.

 

Escrevo textos de autor

Ponho a escrito as minhas ideias

Redijo sobre aquilo que sinto

Sem pudor, nem peneiras.

 

Ouço algumas músicas

E vejo alguns vídeos

Este é o meu espaço de eleição

Aqui não entram os felídeos.

 

Deixo-me ficar durante algumas horas

Até sentir que a missão do dia está cumprida

Este é o meu espaço de predileção

Organizado à minha medida

Escrito: 1 de dezembro de 2014
In Costa, M.ª Leonor. Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

In my office sitting

I sit in the chair

With my desk lined up

I turn on my computer

And I feel relaxed.

 

I write author's texts

I write down my ideas

I write about what I feel

Without shame or sieves.

 

I listen to some music

And watch some videos

This is my space of choice

Here, cats are not allowed.

 

I let me stay for a few hours

Until the day's mission is accomplished

This is my favorite space

Organized to my measure.

Written: December 1, 2014
In Costa, M.ª Leonor. Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Sou diferente / I am different

Sou diferente

Sou diferente

Não sou igual a ninguém

Tenho uma personalidade única

E tu provavelmente também.

 

Todas as pessoas são especiais

Cada uma à sua maneira

Sobre mim, podem até não pensar assim

Mas eu sinto-me a primeira.

 

Temos de gostar de nós

Doa a quem doer

Seguindo a vida como queremos

E o que os outros pensam não é para saber.

 

Sou independente e sonhadora

Na vida tem de se ter uma missão

Nós somos o nosso maior amor

A nossa intensa paixão.

Escrito: 1 de dezembro de 2014
In Costa, M.ª Leonor. Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

I am different

I am different

I am not like anyone else

I have a unique personality

And you probably do too.

 

Everyone is special

Each in his or her own way

About me, they may not even think so

But I feel I'm the first.

 

You've got to love yourself

No matter who it hurts

Following the life as we want

And what others think is not for us to know.

 

I'm independent and I'm a dreamer

In life you have to have a mission

We are our greatest love

Our intense passion.

Written: December 1, 2014
In Costa, M.ª Leonor. Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Uma refeição a três / A meal for three

Uma refeição a três 

Retiro a comida do frigorífico

E ponho-me a temperar.

Depois de tudo prontinho

Só tenho de a cozinhar.

 

Os hambúrgueres estão prontos

A alface já está lavada

Com batatas de pacote

Na mesa não falta nada.

 

Um prato rápido de fazer

Que não custa a preparar

Não se deve comer todos os dias

Mas é bom para variar.

 

Éramos para ser dois

No entanto, houve um convidado de última hora

Não há problema nenhum

É só pôr mais um hambúrguer cá fora.

 

Onde comem dois

Também comem três

Uma refeição bem simples

Para repetir numa outra vez.      

Escrito: 1 de dezembro de 2014
In Costa, M.ª Leonor. Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
A meal for three

I take the food out of the refrigerator

And I start to season it.

After everything is ready

I just have to cook it.

 

The hamburgers are ready

The lettuce is already washed

With potatoes from a packet

Nothing is missing on the table.

 

A quick dish to make

That doesn’t cost to prepare

You shouldn't eat it every day

But it's good for a change.

 

There were supposed to be two of us

However, there was a last-minute guest

No problem at all

Just put one more hamburger out.

 

Where two eat

Also eat three

A quite simple meal

To repeat another time.
Written: December 1, 2014
In Costa, M.ª Leonor. Worldly Poetry. Vol. I
 Nonô Poetry

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Sinto que sou alguém / I feel I am someone

Sinto que sou alguém
Tento, tento, tento
Até que deixo de tentar
Vencida pelo cansaço
A vida deixo de enfrentar.

Isolo-me do mundo
Não procuro nenhuma companhia
Prefiro o som do silêncio
Para recuperar alguma energia.

Há momentos assim
Em que nos sentimos melhor sós
Os nossos pensamentos precisam de fluir
E nós precisamos de ouvir a sua voz.

O desânimo me invade
E a inércia também
Mas não me deixo vencer por completo
Porque sinto que sou alguém.

30 de novembro de 2014
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I

Catharsis of Words
I feel I am someone
I try, I try, I try
Until I stop trying
Overcome with fatigue
Life I cease to face.

I isolate myself from the world
Not looking for any company
I prefer the sound of silence
To regain some energy.

There are moments like this
We feel better alone
Our thoughts need to flow
And we need to hear their voice.

Discouragement invades me
And the inertia also
But I do not let me win completely
Because I feel I am someone.

November 30, 2014
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Uma noite à lareira / A night by the fireplace

Uma noite à lareira 

Uma noite à lareira

Podia ter ido ao Casino

Escolhi a companhia das minhas gatas

E o seu incondicional carinho.

 

Estendida no sofá

Quentinha e relaxada

O mundo lá fora parou

Não me importo com nada.

 

Fecho os olhos

Dormito por alguns instantes

Não há nada como estes momentos

Em que nos sentimos importantes.

 

Escolhi seguir o meu caminho

Que é meu e de mais ninguém

Não me senti sozinha

O aconchego soube-me tão bem.

Escrito: 30 de novembro de 2014
In Costa, M.ª Leonor. Poesias Mundanas. Vol. I  
Worldly Poetry
A night by the fireplace

A night by the fireplace

I could have gone to the Casino

I chose the company of my cats

And their unconditional love.

 

Lying on the couch

Warm and relaxed

The world outside has stopped

I don't care about anything.

 

I close my eyes

I sleep for a few instants

There's nothing like these moments

When you feel important.

 

I chose to follow my path

That is mine and no one else’s

I didn't feel alone

The warmth felt so good.
Written: November 30, 2014
In Costa, M.ª Leonor. Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Amores Platónicos / Platonic Loves - É o hoje que eu quero viver / It is today that I want to live

É o hoje que eu quero viver
Não gosto de ti
Porque não gosto do teu gostar
E aposto que pensas
Que essa tua forma é que é amar.

Não percebo o teu egoísmo
Para ti onde cabem as minhas necessidades?
O que para ti são mentiras
São as minhas verdades.

Houve coisas que se quebraram
Simplesmente porque tu não quiseste saber
Adiaste o inadiável
E com isso fizeste-me sofrer.

O tempo nem tudo apaga
Mas muito ajuda a resolver
O futuro não me interessa
É o hoje que eu quero viver.
30 de novembro de 2014
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I

Platonic Loves
It is today that I want to live
I don’t like you
Because I don’t like your way of like
And I bet you think
That this is that your way is love.

I do not understand your selfishness
For you where are fit my needs?
What for you are lies
Are my truths.

There were things that were broken
Simply because you wanted not know
You postponed the unpostponable
And with that you made me suffer.

The time not everything erases
But really helps to solve
The future does not interest me
It is today that I want to live.
November 30, 2014
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

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