As prisões que arranjamos para as nossas vidas
As
prisões que arranjamos para as nossas vidas
São
fruto do apego
Temos
de aprender a libertar-nos
Nada
melhor do que o desapego.
A vida
dos adultos é mesmo assim
Amarrados
às convenções
Criam
nas suas mentes castelos de areia
Que se
tornam as suas prisões.
Cortar
as amarras é necessário
Viver
em liberdade
Não
assumir compromissos
Com
muita leviandade.
Falar
é fácil
Mas
nem sempre se consegue agir
Há
ideias que nos são incutidas
E das
quais não conseguimos fugir.
17 de dezembro de 2014
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
The prisons that we arrange for our lives
The prisons that we arrange for our
lives
They are the result of attachment
We must learn to free ourselves
Nothing better than detachment.
The life of adults is really like this
Tied to the conventions
They create in their minds sand
castles
Which become their prison.
Cut the ties is necessary
Live in freedom
No commitments
Too lightly.
Talk is cheap
But not always we are able to act
There are ideas that are instilled
in
And of which we can’t escape.
December
17, 2014
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of
Words. Vol. I