Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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quarta-feira, 8 de abril de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - A tranquilidade ninguém me vai conseguir tirar / Tranquility no one will be able to take from me

A tranquilidade ninguém me vai conseguir tirar 
Ai se eu fosse a correr
Contar tudo à minha mãe
Não sei como seria
Pois não me parece bem.

Se muitas coisas
Eu não guardasse só para mim,
Muita gente magoaria
Simplesmente por ser assim.

Há coisas que não me estão no sangue
Não combinam com a minha maneira de ser
A vida ensinou-me muito
E eu fiz tudo para com ela aprender.

Nem me atrevo a contar
O que os meus ouvidos tiveram de ouvir
Nem consigo acreditar
Naquilo que me fizeste sentir.

Encho o peito de ar
Fecho os olhos para me acalmar
Procuro a tranquilidade
Que ninguém me vai conseguir tirar.

Sentada na secretária em Boticas,
Poema manuscrito
2 de abril de 2015, 15h47
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Tranquility no one will be able to take from me
Oh if I were to run
Count it all to my mother
I do not know how it would be
Because not seem right.

If many things
I did not keep to myself,
Many people I would hurt
Simply by being so.

There are things that are not my in the blood
Do not match my way to being
Life has taught me a lot
And I did everything to learn.

I dare not to tell
What my ears had to hear
I can’t believe
What you made me feel.

I fill the air chest
I close my eyes to calm down
I seek tranquillity
No one will be able to take her from me.

Sitting on the desk in Boticas, Handwritten,
on April 2, 20153:45 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
 Nonô Poetry

terça-feira, 7 de abril de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Não utilizo relógio de pulso / I don't wear a wristwatch

Não utilizo relógio de pulso

Não utilizo relógio de pulso

Mas chego sempre a horas

Não sou escrava do tempo

Prefiro respeitar o momento.

 

Evito sentir “stress”

Quando me sinto ameaçada reajo

Sempre que posso, respiro fundo

Sou um ser humano no mundo.

 

Levo a vida com leveza

Vivo no hoje e no agora

Sou uma filha do meu tempo

Sou uma forasteira que a vida não ignora.

Poema manuscrito: Sentada no autocarro que parte de Chaves com destino a Boticas, 2 de abril de 2015, 8h57
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
I don't wear a wristwatch

I don't wear a wristwatch

But I'm always on time

I am not a slave to time

I prefer to respect the moment.

 

I avoid feeling stress

When I feel threatened, I react

Whenever I can, I take a deep breath

I am a human being in the world.

 

I take life lightly

I live in the today and in the now

I am a child of my time

I am an outsider that life does not ignore.

Handwritten poem: Sitting on the bus of Chaves destination to Boticas, on April 2, 20158:57 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - És uma autodidata / You're a self-taught

És uma autodidata

És uma autodidata

Aprendes tudo sozinha

A ti o tempo não mata

Dedicas-o a todo o género de criatividadezinha.

 

Aquilo que não sabes fazer

Para ti não representa medo

Aprendes tudo com afinco

Seja com o cérebro ou com o dedo.

 

Lês muitos livros

Textos e artigos avulsos

Praticas sobre várias áreas

Reages aos teus impulsos.

 

Abranges várias disciplinas

Gostas de muitos temas

E como se isto não bastasse

Ainda escreves poemas.

 

És multifacetada

Não gostas de te sentir limitada

A vida para ti, é uma missão

Para sorver com toda a dedicação.

Poema manuscrito: Sentada no autocarro que parte de Chaves com destino a Boticas, 2 de abril de 2015, 8h42
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
You're a self-taught

You're a self-taught

You learn everything by yourself

Time doesn't kill you

You dedicate it to all kinds of little creativity.

 

What you don't know how to do

For you there's no fear

You learn everything hard

Either with your brain or with your finger.

 

You read a lot of books

Separate texts and articles

You practice in various areas

You react to your impulses.

 

You cover many disciplines

You like many subjects

And as if this were not enough

You still write poems.

 

You are multifaceted

You do not like to feel limited

Life for you is a mission

To sip with all dedication.

Handwritten poem: Sitting on on the bus of Chaves destination to Boticas, on April 2, 20158:42 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

domingo, 5 de abril de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Portugal em 2015 / Portugal in 2015

Portugal em 2015 
O país tem os cofres cheios
Enquanto o seu povo tem o bolso vazio
Os nossos políticos têm dito alguns devaneios
E a opinião pública os olhos franziu.

Portugal tem passado tempos difíceis
E parece que a crise não nos larga
É preciso repensar
Para nos livrarmos desta praga.

Não temos dirigentes à altura
Para levar o país a bom porto
Não há ambição pura
E é difícil endireitar o que já nasce torto.

O ano ainda não vai a meio
Mas na mesma tudo continua
Temos de nos unir por uma mesma causa
E juntos sair à rua.

Só como um coletivo
As coisas poderão vir a mudar.
Portugal em 2015 está assim
Só o seu povo unido o poderá modificar.

Iniciado sentada no autocarro que parte de Chaves com destino a Boticas,
Poema manuscrito, 31 de março de 2015, 8h50
Terminado sentada à secretária em Boticas, Escrito a computador,
2 de abril de 2015,13h48
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Portugal in 2015
The country has the coffers full
While its people have empty pockets
Our politicians have said some daydreams
And the public opinion eyes furrowed.

Portugal has experienced hard times
And it seems that the crisis does not abandon us
We have to rethink
To get rid of this pest.

We do not have leaders at the height
To bring the country to a successful conclusion
There is no pure ambition
And it's hard to straighten what is born crooked.

The year will not even halfway
But all the same continues
We have to come together for the same cause
And take to the streets together.

Only as a collective
Things may change.
Portugal in 2015 is like this
Only their people united can modify it.

Started sitting on the bus leaving Chaves to Boticas,
Handwritten poem, on March 31, 2015, 8:50 a.m.
Finished at my desk in Boticas, Written to computer,
on April 2, 2015, 1:48 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

sábado, 4 de abril de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Deixa-me viver / Let me live

Deixa-me viver
Não te vitimizes mais
O mundo não gira à tua volta
Não tenhas pena de ti
Tudo isto me revolta.

Há ações que não têm perdão
Nada mais te posso dizer
São coisas do coração
Que o tempo vai ajudar a resolver.

Não te destruas porque não resultou
Segue em frente o teu caminho
O que foi já passou
Deixa pelo menos ficar algum carinho.

Digo-te apenas adeus
Porque mais nada tenho para te dizer
Fica junto dos teus
E deixa-me viver.

Sentada à secretária em Boticas,
Poema manuscrito,
31 de março de 2015, 14h00
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Platonic Loves
Let me live
Do not victimize you more
The world does not revolve around you
Do not be sorry for you
All this revolts me.

There are actions that do not have forgiveness
Nothing more you can say
Are things of the heart
That time will help resolve.

Do not destroy you because not resulted
Move on your way
What has been passed
Let at least stay some affection.

I tell you just goodbye
Because I have nothing more to tell you
Stay among yours
And let me live.
Sitting at the desk in Boticas,
Handwritten poem,
on March 31, 20152:00 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
 Nonô Poetry

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - O arremesso das palavras / The pitch of words

O arremesso das palavras
As palavras podem ferir
Mais do que uma estalada
É necessário o seu uso medir
Refletir antes, não custa nada.

É feio juntá-las numa bola
Para depois arremessar
Essa é uma forma cobarde e tola
De os problemas solucionar.

O silêncio pode ser de ouro
A palavra pode ser de prata
O seu uso deve ser puro
Arremessar palavras mata.

Se tens este mau hábito
Só te peço que penses duas vezes.
Faz soar dentro de ti um apito
E não magoes os que mais prezes.

Sentada no autocarro que parte de Chaves com destino a Boticas,
Poema manuscrito,
31 de março de 2015, 8h43
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I

Catharsis of Words

The pitch of words 
Words can hurt
More than a slap
Is necessary to measure its use
Reflect before, it costs nothing.

Its ugly join them into a ball
And then fling
This is a cowardly and foolish way
Of problems to solve.

Silence can be golden
The word may be silver
Its use must be pure
Throwing words kills.

If you have this bad habit,
I only ask you to think twice.
Sounds within you a whistle
And do not hurt the ones that you like.

Sitting on the bus destination from Chaves to Boticas,
Handwritten poem,
on March 31, 20158:43 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Querida folha / Dear sheet

Querida folha

Querida folha

Obrigado por ouvires os meus desabafos

Os meus pensamentos mais descontentes

Os meus prantos e os meus sonhos.

 

Agradeço a tua disponibilidade

Sempre te encontras por perto

Posso contar com a tua amizade

Esteja tudo errado ou certo.

 

Sujo as tuas páginas

Com lápis ou caneta

Tu aceitas-me sempre

E dás-me a resposta mais correta.

 

Obrigado, mais uma vez

Não me canso de te agradecer

Pois, no mundo, como vês,

Amigos como tu, não são fáceis de aparecer.

 

Vou agora parar de escrever

Os meus pensamentos já conseguistes organizar

Sei que independentemente do que acontecer

Contigo sempre posso contar.

Poema manuscrito: Sentada no autocarro que parte de Chaves com destino a Boticas, 31 de março de 2015, 8h32
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
Dear sheet

Dear sheet

Thank you for listening to my outbursts

My most discontented thoughts

My cries and my dreams.

 

I thank you for your availability

You are always close by

I can count on your friendship

Whether everything is wrong or right.

 

I dirty your pages

With pencil or pen

You always accept me

And give me the right answer.

 

Thank you, once again

I never tire of thanking you

For in the world, as you see

friends like you are not easy to come by.

 

I will now stop writing

My thoughts you have already organized

I know that no matter what happens

With you, I can always count on.

Handwritten poem: Sitting on the bus destination from Chaves to Boticas, on March 31, 20158:32 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
 Nonô Poetry

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