Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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quarta-feira, 15 de abril de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - No futuro procura ser mais feliz / On the future search to be more than happy

No futuro procura ser mais feliz
Eu não sou assim,
Não sou os teus medos
Também não sou o teu espelho
Sei que pensas assim
Ergo os meus dedos
E dou-te um bom conselho.
Abre bem os olhos
Aprende a ver melhor
E segue o teu nariz
Não há amigos aos molhos
Não te quero ver pior
E no futuro procura ser mais feliz.

Sentada à secretária no meu escritório, na minha casa em Chaves,
Poema manuscrito,
12 de abril de 2015, 13h34
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
On the future search to be more than happy
I'm not like that,
I'm not your fears
I am not your mirror
I know you think so
I lift my fingers
And I give you good advice.
Well open your eyes
Learn to do better
And follow your nose
There are no friends to hills
I do not want to see you worst
And in the future search be happier.

Sitting at the desk in my office, in my home in Chaves,
Handwritten poem,
on April 12, 2015, 1:34 p.m.
In Costa, M.º Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

terça-feira, 14 de abril de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Comecei a acreditar em mim / I started to believe in myself

Comecei a acreditar em mim 
Fui muitas vezes incompreendida
Se calhar não me consegui explicar
Saí muitas vezes ofendida
Magoei-me e acabei por magoar.

Falei demais
Sem conseguir fazer-me compreender
Chorei demais
Por os problemas não conseguir resolver.

Entretanto, amadureci
Refleti, meditei e deambulei
Muito ri e chorei
E por fim, comecei a acreditar em mim.

Sentada à secretária no meu escritório, na minha casa em Chaves
Poema manuscrito
2 de abril de 2015, 18h 20
In Costa, M. ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
I started to believe in myself
I was often misunderstood
Maybe I do not get myself explain
I left often offended
I hurt myself and I ended up hurting you.

I said too much
Unable to make me understand
I cried too much
For the problems I can’t solve.

Meanwhile, I matured
Reflected, meditated, and wandered
Very I laughed and cried
And finally, I started to believe in myself.

Sitting at the desk in my office, in my home in Chaves,
Handwritten poem,
on April 2, 2015, 6:20 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Uma flor sem raiz / A rootless flower

Uma flor sem raiz
O percurso que hoje faço
Em breve vou deixar de fazer
Vou superar um fracasso
E vou conseguir vencer.

Estou em contagem decrescente
Para o futuro imediato
Em breve deixarei de estar presente
O tempo é um hiato.

Os rostos que hoje vejo
São me muito familiares
Neles nada invejo
Preciso de respirar novos ares.

São pessoas simples
Que vivem no interior do país
É uma outra cultura
Mas aqui sou uma flor sem raiz.

Sentada no autocarro que parte de Chaves com destino a Boticas,
Poema manuscrito,
10 de abril de 2015, 8h55
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
A rootless flower
The route that today I do
Soon I will stop doing
I will overcome a failure
And I will win.

I am counting
For the immediate future
Soon I leave to be present
Time is a gap.

The faces that I see today
To me are very familiar
In them nothing I envy
I need to breathe fresh air.

They are simple people
Living within the country
It's another culture
But here I am a rootless flower.

Sitting on the bus from destination with Chaves to Boticas,
Handwritten poem,
on April 10, 2015, 8:55 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

domingo, 12 de abril de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Seguir em frente / Move forward

Seguir em frente
Não, não me consigo arrepender
De tudo aquilo que na vida fiz
Com tudo isso pude aprender
E isso deixa-me feliz.

O lado bom prefiro guardar
De tudo o que me aconteceu
Ninguém arrisca para se magoar
E quem nunca se arrependeu?

O arrependimento quase me matou
Mas com apoio recuperei
Entretanto dentro de mim muito mudou
E os meus medos superei.

É bom sentir esperança
Ao fundo do túnel uma luz conseguir ver
Agora os ventos são de mudança
São horas de seguir em frente e continuar a crescer.

Sentada no autocarro que parte de Chaves com destino a Boticas
Poema manuscrito
10 de abril de 2015, 8h43
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Move forward
No, I can’t regret
Of all that I did in life
With all that I have learned
And that makes me happy.

I'd rather save the bright side
Of all that happened to me
No one risks to get hurt
And who never had regretted?

Repentance almost killed me
But with support I recovered
Meanwhile much has changed within me
And I overcame my fears.

It feels good to have hope
At the end of the tunnel a light to be able to see
Now the winds are of change
It is time to move on and continue to grow.

Sitting on the bus destination from Chaves to Boticas
Handwritten poem,
on April 10, 2015, 8:43 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

sábado, 11 de abril de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Hello Mikas

Hello Mikas

A gata Hello Mikas e as suas crias / Hello Mikas the cat and her cubs


Hello Mikas

Recolhi-te da rua

Trazendo a tua filha comigo

Dei-te casa e abrigo

Deixei-te fazer, da minha casa, tua.

 

Dei-te muito afeto

E tu retribuis-te com o teu amor

Dei-te alimento e tu deste-me calor

Fazendo-me desejar ter-te sempre por perto.

 

Não me arrependo de tal ato

Apesar de seres gata, és para mim uma amiga

Consegues-me animar com o teu ronronar mesmo quando sinto fadiga

Tudo aquilo que aqui conto é um facto.
Poema manuscrito: Sentada na minha cama em casa dos meus pais,
23 de março de 2015, 23h43
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
Hello Mikas
A gata Hello Mikas e as suas crias / Hello Mikas the cat and her cubs
Hello Mikas

I picked you up off the street

Bringing your daughter with me

I gave you home and shelter

I let you make of my house yours.

 

I gave you great affection

And you return it with your love

I gave you food and you gave me warmth

Making me long to have you always nearby.

 

I don't regret such an act

Even though you are a cat, you are a friend to me

You manage to cheer me up with your purr even when I feel fatigue

All that I tell here is a fact.
Handwritten poem: Sitting on my bed in my parents' house,
on March 23, 2015, 11:43 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Tenho um dedo que adivinha / I have a finger that can guess

Tenho um dedo que adivinha

Tenho um dedo que adivinha

O que vai acontecer

Uma previsão do que se avizinha

Não sei como, mas consigo antever.

 

Junto “puzzles” de acontecimentos

Leio bem nas entrelinhas

Aplico os meus conhecimentos

Tenho ideias que são só minhas.

 

Isto pode ser encarado como um dom

Ou até como uma maldição

Para mim a vida não tem um só tom

Mas dela consigo ter uma plena visão.

Poema manuscrito: Sentada no autocarro que parte de Chaves com destino a Boticas, 7 de abril de 2015, 8h37
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
I have a finger that can guess

I have a finger that can guess

What will happen

A prediction of what's coming

I don't know how, but I can foresee.

 

I put together puzzles of events

I read well between the lines

I apply my knowledge

I have ideas that are only mine.

 

This can be seen as a gift

Or even as a curse

For me, life has no single tone

But I can have a full view of it.

Handwritten: Sitting on the bus from destination with Chaves to Boticas, on April 7, 2015, 8:37 a.m.
In Costa, M.ª  Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - O tempo / Time

O tempo

O tempo ensinou-me a perdoar

A não procurar nos outros um espelho

A do momento gostar

E a vestir-me de vermelho.

 

A cuidar do meu corpo como um templo

A cultivar a minha mente

A seguir um bom exemplo

E a saber que o outro também sente.

 

Tantas coisas posso agradecer

A todo o tempo que já passou

Nem tudo num poema pode caber

Para falar daquele que tanto me ajudou.

Poema manuscrito: Sentada na secretária em Boticas,
2 de abril de 2015, 16h05
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
Time

Time has taught me to forgive

Not to look in others as a mirror

To like the moment

And to dress in red.

 

To take care of my body like a temple

To cultivate my mind

To follow a good example

And to know that the other feels it too.

 

So many things I can be thankful for

For all the time that has passed

Not everything in a poem can fit

To speak of the one who helped me so much.

Handwritten poem: Sitting on the desk in Boticas,
on April 2, 20154:15 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

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