Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)
Convido-te a subescrever o Blogue e a deixar os teus comentários para ficares a par das atualizações. / I invite you to subscribe to the blog and leave your comments to keep up to date.

Quem sou eu / Who am I

Grata pelo teu apoio / Grateful for your the support

Traduzir / Translate

Pesquisar neste blogue

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - És tóxico / You are toxic

És tóxico
Descobri que eras tóxico
Porque não acreditas em mim
Tentas anular-me
Por tudo e, porque sim.

Não elogias os meus talentos,
Não reconheces as minhas necessidades
Apesar de alguns momentos,
Não enalteces as minhas qualidades.

Quero-me rodear de pessoas
que tenham em mim um efeito positivo
Nem sequer tentes negar,
Pois, tu és muito negativo.

Desejo uma vida melhor
No sentido da evolução
Tu envenenas tudo ao meu redor
trazendo contigo a escuridão.

Sentada no sofá da minha casa em Chaves, Poema manuscrito,
18 de maio de 2015, 21h03
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
You are toxic
I found that you were toxic
Because you don’t believe me
You try to undo me
For everything and just because.

You don’t praise my talents
Don’t recognize my needs
Although a few good moments
You do not praise my qualities.

I want to surround myself with people
that have a positive effect on me
Don’t even try to deny
For you are very negative.

I want a better life
Towards evolution
You poison everything around me
bringing with you the darkness.

Sitting on the couch in my house in Chaves, Handwritten poem,
on May 18, 2015, 9.03 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Já não arde a chama da paixão / No longer burns the flame of passion

Já não arde a chama da paixão
Saí da minha zona de conforto
Fui corajosa e arrisquei
Infelizmente deu para o torto
Apesar de tudo o que abdiquei.

Não foi uma questão de sorte
Faltou o teu empenho,
Fui muitas vezes forte
Utilizei arte e engenho.

Tinha muito para dar
E desejei receber
Cheguei a me apaixonar,
Mas tu não quiseste saber.

Agora já é tarde
Não há mais perdão,
Pois, no meu peito já não arde,

A chama da paixão.

Sentada no sofá da minha casa em Chaves,
Poema manuscrito,
18 de maio de 2015, 20h51
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Platonic Loves
No longer burns the flame of passion
I left my comfort zone
I was brave and risked
Unfortunately has given awry
After all that abdicated.

It was not a matter of luck
Missed your commitment
I was often strong
I used art and skill.

I had so much to give
And I wished to receive
I came to fall in love with you
But you wanted not to know.

Now it's too late
There is no forgiveness
For in my chest no longer burns
The flame of passion.

Sitting on the couch in my house in Chaves,
Handwritten poem,
on May 18, 2015, 8.51 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

terça-feira, 19 de maio de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Reciprocidade / Reciprocity

Reciprocidade 

É uma atitude de dar e receber

Não é apenas uma palavra

Pressupõe ação

Como quem um campo lavra.

 

É um substantivo feminino

Indispensável a uma convivência saudável

Uma relação de amor sem a sua presença

É completamente inimaginável.

 

A sua ausência

Despoleta a insatisfação

Ela é fundamental na sua essência

Para o estabelecimento de qualquer boa relação.

 

Uma troca altruísta

Que deve vir do coração

A reciprocidade marca assim a sua presença

Permitindo uma gratificação.

Poema escrito no computador: Sentada à secretária em Boticas,
18 de maio de 2015, 14h14
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
Reciprocity

It is a give and take attitude

It is not just a word

It presupposes action

Like someone plowing a field.

 

It is a feminine noun

Indispensable to a healthy coexistence

A love relationship without its presence

Is completely unimaginable.

 

Its absence

Triggers dissatisfaction

It is fundamental in its essence

For the establishment of any good relationship.

 

An altruistic exchange

Which must come from the heart

Reciprocity thus marks its presence

Allowing a gratification.
Poem written on the computer: At her desk in Boticas,
on May 18, 2015, 2.14 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol I
 Nonô Poetry

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Poesias Mundanas / Worldly poetry - Mais uma semana começa / Another week begins

Mais uma semana começa
O trabalho muitos espera
Este é o primeiro de cinco dias
Que a inúmeros desespera.

Longos dias de trabalho
Para um baixo vencimento
Esta semana não há atalho
Não pode haver incumprimento.

Uma lufa-lufa diária
Sem tempo suficiente para descanso
Com uma ração na área
Continua burro manso.

É segunda-feira,
Não vale a pena desesperar
Tira as mãos da algibeira
E põe-te a trabalhar.

Sentada à secretária em Boticas,
Poema escrito no computador,
15 de maio de 2015,
15h29
In Costa, Maria Leonor, Poesias Mundanas.


Another week begins
The work many waits
This is the first of five days
That countless despairs.

Long working days
For a low salary
This week there is no shortcut
There can be no failure.

A daily hustle bustle
Without enough time to rest
With a ration in the area
Continue tame donkey.

It's Monday
Not worth to despair
Get your hands out of the pocket
And put yourself to work.

At her desk in Boticas ,
Poem written on the computer,
on May 15, 2015,
3.29 p.m.
In Costa, Maria Leonor, Worldly poetry

domingo, 17 de maio de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - O prazer de ajudar / The pleasure of helping

O prazer de ajudar 

Estender a mão com atitude

Dar o pouco que se tem

Ensinar o que se pode

Não deve custar a ninguém.

 

Quando aquilo que se possui é mais que suficiente

Não custa dividir a metade

Ajudar o próximo

E tratá-lo com igualdade.

 

Pode não ser o mundo,

Mas ajuda a fazer a diferença

É uma gota no oceano

Marcando a nossa presença.

 

Combatendo a miséria com gestos

O altruísmo deve ser uma religião

Uma atitude que nada custa

Quando vem do coração.
Poema escrito no computador: Sentada à secretária em Boticas,
15 de maio de 2015, 15h06
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
The pleasure of helping

Reaching out with attitude

Give what little you have

Teach what you can

It shouldn't cost anyone.

 

When what we have is more than enough

It doesn't cost to split the half

Helping others

And treat them with equality.

 

It may not be the world,

But it helps make a difference

It's a drop in the ocean

Marking our presence.

 

Fighting poverty with gestures

Altruism should be a religion

An attitude that costs nothing

When it comes from the heart.
Poem written on the computer: At her desk in Boticas,
on May 15, 2015, 3.06 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

sábado, 16 de maio de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Conversas da aldeia / Village conversations

Conversas da aldeia

Comentam-se as notícias do dia

E as últimas novidades

As colheitas da época

São muitas as curiosidades.

 

Os assuntos são mundanos

Os temas diversos

O vocabulário não é para puritanos

Os conteúdos são dispersos.

 

Nenhum dia é igual

Pode ficar na plateia

Por aqui ninguém leva a mal

Assim, são as conversas da aldeia.

Poema escrito no computador: Sentada à secretária em Boticas,

15 de maio de 2015, 14h38

In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I

Worldly Poetry

Village conversations

Commenting on the news of the day

And the latest developments

The harvests of the season

There are many curiosities.

 

The subjects are mundane

The topics are diverse

The vocabulary is not for puritans

The contents are scattered.

 

No day is the same

You can stay in the audience

Around here no one takes it personally

That's how village conversations are.

Poem written on the computer: At her desk in Boticas,

on May 15, 2015, 2.38 p.m.

In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poems 

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Amores Platónicos / Platonic Loves - Cartas de amor tardias / Late love letters

Cartas de amor tardias 
Tudo aquilo que evitaste ouvir
Não muda com palavras vãs, escritas numa folha de papel.
E tudo o que me fizeste sentir
Não se resolve apenas com um anel.

Faltou-te atitude e sobretudo amor,
Eu senti carência de afeto e compreensão.
Neste momento há apenas dor
A ocupar o lugar do coração.

Entretanto, resolvi a minha vida,
Mas tu apregoaste que não sabias,
Como haverias de saber?
Descobri então que há cartas de amor tardias.

Sentada à secretária em Boticas, Poema escrito no computador
13 de maio de 2015, 15h04
In Costa, M.ª Leonor. Amores Platónicos. Vol. I
Platonic Loves
Late love letters
Everything you avoided listening to
It does not change with vain words, written on a sheet of paper.
And everything you've made me feel
It is not solved with just one ring.

Your lack of attitude and above all love,
I felt lack of affection and understanding.
At this moment there is only pain
To take the place of the heart.

Meanwhile, I resolved my life,
But you preached that you did not know,
How would you know?
I discovered then that there are late love letters.

At her desk in Boticas,
Poem written on the computer,
on May 13, 2015, 3.04 p.m.
In Costa, M.ª Leonor. Platonic Loves. Vol. I
Nonô Poetry

Contactar com a Nonô / Get in touch with Nonô

Nome

Email *

Mensagem *

Anchor Spotify

Arquivo Do Blogue / Blog Archive