Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Solteira de fresco / A fresh single

Solteira de fresco
Sou solteira de fresco
Não devo nada a ninguém
Reaprendo o sabor da liberdade
Que confesso, sabe tão bem.

Não lamento o que deixei para trás,
Pois, já nada me dizia
Agora encontro-me em paz
Voltei a sentir alegria.

Pouco deixei ficar por lá
Que, representa-se, para mim, uma prisão
Agora sinto felicidade por cá
Sentimento que brota do meu coração.

Agualva-Cacém, Café Seara, Poema manuscrito,
16 de junho de 2015, 8h58
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words

A fresh single
I'm a fresh single
I owe nothing to anyone
Reapproving the taste of freedom
That I confess, it tastes so good.

I do not regret what I left behind,
Well, nothing told me
Now I find myself in peace.
I felt joy again.

I hardly let it stay there
That, for me, represents a prison
I feel happy now.
Feeling that sprouts from my heart.

Agualva-Cacém, Coffee Harvest, Handwritten poem,
June 16, 20158:58 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
Nonô Poetry

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - A vida é como o vento / Life is like the wind

A vida é como o vento 

Empurra a porta para sair

Puxa-a para conseguires entrar

Quando quiseres podes ir,

Mas também podes escolher ficar.

 

Um sentimento de liberdade

Para quem sabe bem o que quer

A mais bela das verdades

Venha aquilo que vier.

 

Um sorriso nos lábios

Um brilho no olhar

Um modo de vida para sábios

Que muito pode ajudar!

 

A vida é como o vento

Com intensidade e presença

Tem de ser vivida em cada momento

Com felicidade e pertença.

Poema manuscrito: Agualva-Cacém, sentada à secretária,
15 de junho de 2015, 15h40
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

Life is like the wind

Push the door to get out

Pull it to get in

When you want you can go,

But you can also choose to stay.

 

A feeling of freedom

For those who know well what they want

The most beautiful of truths

No matter what happens.

 

A smile on the lips

A gleam in the eye

A way of life for the wise

That can help so much!

 

Life is like the wind

With intensity and presence

Must be lived each moment

With happiness and belonging.

Handwritten poem: Agualva-Cacém, sitting at desk,
15 June 2015, 3:40 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

terça-feira, 16 de junho de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Uma nova vida / A new life

Uma nova vida
numa velha habitação
estabelecendo uma nova rotina
regressando onde ficou o coração.

Tudo parece tão estranhamente familiar
pouco ou nada mudou
Não foi difícil regressar
até parece que o tempo não passou.

Uma mudança tranquila
sem grande agitação
uma criança reguila
da qual guardo a recordação.

Outrora tão longe
agora bem perto
sentindo no peito
que agora tudo bate certo.

Agualva-Cacém, sentada à secretária,
Poema manuscrito,
15 de junho de 2015,
15h22
In Costa, Maria Leonor. Catarse das Palavras.


A new life
an old housing
establishing a new routine
returning where was the heart.

It all seems so strangely familiar
little or nothing has changed
It was not difficult to return
it seems as if time has stood still.

A quiet change
without great agitation
a child frisky
which I keep the memory.

Once so far
now close
feeling in the chest
now all fit together.

Agualva-Cacém, sitting at desk,
Handwritten poem,
June 15, 2015,
3:22 p.m
In Costa, Maria Leonor. Catharsis of Words.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Sou uma poetisa ambulante / I am a traveling poet

Sou uma poetisa ambulante

Sou uma poetisa ambulante

Escrevo poemas em qualquer lugar

Assim que as ideias fervilham

Paro para as registar.

 

Redijo em qualquer parte do país

Também o faço no estrangeiro

Registo ideias sobre muitos temas

Procurando ser mensageiro.

 

Escolho as palavras exatas

Para aquilo que pretendo transmitir

Um exercício de oratória

Impossível de reprimir.

 

Basta um momento de solidão

Em que os pensamentos possam fluir

Fórmula mais do que suficiente

Para os poemas, poder redigir.

Poema manuscrito e a computador: Mem-Martins, sentada à secretária,
14 de junho de 2015, 22h35
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

I am a travelling poet

I am a travelling poet

I write poems anywhere

As soon as ideas bubble up

I stop to register them.

 

I write anywhere in the country

I also do it abroad

I register ideas on many subjects

Trying to be a messenger.

 

I choose the exact words

For what I want to transmit

An exercise in oratory

Impossible to suppress.

 

A moment of solitude is enough

Where thoughts can flow

A more than sufficient formula

For poems to be able to write.
Handwritten and computer: Mem-Martins, sitting at desk,
14 June 2015, 10:35 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

domingo, 14 de junho de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Um domingo bem passado / A Sunday well spent

Um domingo bem passado

O frio subitamente regressou

E com ele veio a chuva intensa

O corpo descansou e relaxou

Hoje não foi dia para estar tensa.

 

Deu para realizar algumas compras

E arrumar o necessário

Fazer companhia às gatas

Organizando roupas e acessórios no armário.

 

Com a televisão ligada

E o computador também

Tranquilamente sentada

Dando asas à imaginação, sabe tão bem.

 

Cumprido as refeições normais

Trocando algumas conversas com a família

As coisas não foram formais

E assim se passou a homilia.

 

Um serão relaxado

Acompanhado por um chá de camomila

Dou assim o fim de semana por terminado

Não tarda a minha alma já cochila.


Poema escrito no computador: Mem-Martins, sentada à secretária,
14 de junho de 2015, 21h54
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

A Sunday well spent

The cold suddenly returned

And with it came the heavy rain

The body rested and relaxed

Today was not the day to feel tense.

 

Has given time for some shopping

And to arrange the necessary

Make company to the cats

Organizing clothes and accessories in the closet.

 

With the television on

And the computer also

Sitting quietly

Letting my imagination run wild, it feels so good.

 

Fulfilling the normal meals

Exchanging a few chats with the family

Things were not formal

And so, the homily went.

 

A relaxed evening

Accompanied by a chamomile tea

This is how I end the weekend

Soon my soul is napping.


Poem written on the computer: Mem-Martins, sitting at desk,
June 14, 2015, 9:54 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol I
Nonô Poetry 

sábado, 13 de junho de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Aqui sei quem sou / Here I know who I am

Aqui sei quem sou

A tempestade cessou

O mau tempo acabou

A vida subitamente mudou

Nada do amor restou.

 

Uma nova fase começou

O mundo não desabou

Para já não sei aonde vou,

Mas sei bem onde estou.

 

A felicidade não me abandonou

O ritmo da vida recomeçou

Toda a família me abraçou

Aqui eu sei quem sou!

Poema manuscrito: Agualva-Cacém, sentada à secretária,
12 de junho de 2015,15h02
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

Here I know who I am

The storm has ceased

The severe weather is over

Life suddenly changed

Nothing of love remained.

 

A new phase has begun

The world hasn't collapsed

For now, I don't know where I'm going

But I know well where I am.

 

Happiness has not abandoned me

The rhythm of life has begun again

The whole family embraced me

Here I know who I am!

Handwritten poem: Agualva-Cacém, sitting at desk,
June 12, 2015, 15:02 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Amanhã é dia de Santo António / Tomorrow is the day of Saint Anthony

Amanhã é dia de Santo António

Amanhã é dia de Santo António

Hoje à noite há muita animação

O Padroeiro de Lisboa é o primeiro

Já a seguir vem o São João.

 

O último é o São Pedro

E assim as festas terminam.

É o verão a começar

Enquanto as festas nas ruas fervilham.

 

Assistir às marchas populares

Saborear uma boa sardinha no pão

Uma bebida bem fresca

E um manjerico na mão.

 

São as festas populares

Que em junho são a tradição,

Vale a pena sair à rua e festejar

Entrar no espírito e na agitação.

Poema manuscrito: Agualva-Cacém, sentada à secretária,
12 de junho de 2015, 15h24
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

Tomorrow is the day of Saint Anthony

Tomorrow is the day of Saint Anthony

Tonight, there is a lot of animation

The patron saint of Lisbon is first

St. John is next.

 

The last is Saint Peter

And so, the festivities end.

It's summer beginning

While the parties in the streets teem.

 

Watching the popular marches

Enjoy a good sardine on bread

A cool drink

And one basil in the hand.

 

Are the popular festivals

That in June are tradition,

It's worth going out and celebrating

Get into the spirit and the excitement.

Handwritten poem: Agualva-Cacém, sitting at desk,
on June 12, 2015, 15:24 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
 Nonô Poetry

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