Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

Quem sou eu / Who am I

Traduzir / Translate

Pesquisar neste blogue

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - O Leão na Savana / The Lion on the Savannah

O Leão na Savana 

Não acordem o leão adormecido

Que se esconde atrás da Savana

Ele parece meio entorpecido

Mas quando ruge tudo abana.

 

Apelo ao vosso silêncio

Não o queiram acordar

Ele é irreverente

Passem à volta sem o incomodar.

 

Amigo do seu amigo

É de confiança e não é preciso temer

Ele só exerce o seu castigo

Se alguém com ele mexer.

 

Respeitem o seu espaço

Desde manhã até ao anoitecer

Ele não vos nega um abraço

Que vos irá enternecer!

Escrito à mão: Sentada na gare dos comboios do Cacém,
28 de setembro de 2015, 18h29
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

The Lion on the Savannah

Don’t wake up the sleeping lion

That hides behind the Savannah

He seems a little numb

But when he roars everything shakes.

 

I appeal to your silence

You do not want to wake him up

He is irreverent

Pass by without disturbing him.

 

Friend of his friend

He is reliable, and you don’t need to fear him

He only exercises his punishment

If someone messes with him.

 

Respect his space

From morning until nightfall

He doesn't deny you a hug

That will tenderize you!


Handwritten Sitting on the platform of the train Cacém,

on September 28, 2015, 6:29 p.m.

In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I

Nonô Poetry

domingo, 11 de outubro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Fim de semana / Weekend

Fim de semana

A Joana está atrasada,

A Paula não vem,

Mais uma manhã de sábado

Com sol sabe tão bem.

 

Um curso pela manhã

Uma caminhada ao final da tarde

Um fim de semana bem-passado,

Ai, que bem que sabe!

 

Dá para retemperar energias

E reorganizar a casa

O tempo passa a correr.

Se passa!

 

Só importa quem vem

E quem quiser vir

É fim de semana

Vamos nos divertir.  

Escrito à mão: Comboio da linha de Sintra,
3 de outubro de 2015, 10h15
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

Weekend

Joana is delayed,

Paula is not coming,

Another Saturday morning

With sun, it feels so good.

 

A course in the morning

A walk in the late afternoon

A weekend well spent

Oh, how good it feels!

 

You can recharge your batteries

And reorganize the house

Time flies by.

It does!

 

It only matter who comes

And who wants to come

It’s the weekend

Let’s have fun.

Handwritten: Sintra line train,

on October 3, 2015, 10:15 a.m.

In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

sábado, 10 de outubro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Caixinha de surpresas / Surprises box

Caixinha de surpresas

Sou uma caixinha de surpresas

Escondo muitos talentos

Por de trás deste ar de princesa

Há muitos rebentos.

 

Apresento um ar singelo

Com muita simplicidade,

Escondo algo de belo

Com a minha autenticidade.

 

Não te deixes enganar

Com o meu parecer,

Tenho muito para dar

Só tem de me apetecer.

Poema manuscrito: Sentada na gare dos comboios do Cacém,
28 de setembro de 2015, 18h20
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

Surprises box

I am a box of surprises

I hide many talents

Behind this air of princess

There are many shoots.

 

I present a simple appearance

With much simplicity,

I hide something beautiful

With my authenticity.

 

Don't be fooled

With my look

I have so much to give

I just have to feel like it.

Handwritten poem: Sitting on the platform of the train Cacém,
on September 28, 2015, 6:20 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry Vol. I
Nonô Poetry

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - O tempo II / Time II

O tempo II 

Por vezes o tempo passa num ápice

Quase não dá para o agarrar

Outras parece um cálice

Muito lento de tomar.

 

Os anos somam-se uns aos outros

É o tempo a passar

Mesmo que não dê para ver no espelho

Há sempre alguém para nos espelhar.

 

O tempo passa na nossa história

Ficando as experiências e a memória

Com desilusões e alguma glória

Que só o tempo nos pode dar!

Poema manuscrito: Sentada no comboio da linha de Sintra (Cacém)
no dia 28 de setembro de 2015, 8h46
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
Time II

Sometimes time goes by in a flash

You almost can't hold on to it

Other times it seems like a chalice

Too slow to take.

 

The years add up to one another

It's time passing by

Even if you can't see it in the mirror

There's always someone to mirror us.

 

Time passes in our history

Leaving the experiences and the memory

With disappointments and some glory

That only time can give us!


Handwritten poem: Sitting on the train from Sintra line (Cacém),
on September 28, 2015, 8:46 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Sou uma borboleta / I'm a butterfly

Sou uma borboleta

Sou uma borboleta

Não me tentes prender

Bato logo a caçoleta

Só te irás arrepender.

 

Sou um espírito livre

Não vivo de convenções

Tenho valores morais

E muitas ilusões.

 

Abro as minhas asas

E vivo ao sabor do vento

Não me tentem enjaular

Porque senão eu rebento.

 

Cumpro uma missão

Que o meu destino me faz cumprir

Sigo atrás do meu coração

Mesmo sem saber para aonde ir.

Poema manuscrito: Sentada na gare dos comboios de Mem-Martins,
28 de setembro de 2015, 8h40
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

I'm a butterfly

I am a butterfly

Don't try to trap me

I soon knock the wings

You'll only regret it.

 

I am a free spirit

I don't live by conventions

I have moral values

And many illusions.

 

I open my wings

And live with the wind

Don't try to cage me

Because otherwise I'll burst.

 

I am fulfilling a mission

That my destiny makes me fulfil

I follow my heart

Even without knowing where to go.

Handwritten poem: Sitting at the train station of Mem-Martins,
on September 28, 2015, 8: 40 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - “Fitness” da mente / Fitness of the mind

“Fitness” da mente

O cérebro é um músculo

Necessita de exercício e de alimento

Quanto mais é estimulado

Maior é o seu alento.

 

Não se lhe deve dar um excessivo descanso,

Pois, torna-se preguiçoso

Ele não é um burro manso

E pode até se tornar vaidoso.

 

As suas ligações sinápticas

Potenciam a sua utilização

Ele pode ter ideias fantásticas

E muita imaginação.

 

Um órgão fundamental

Energético e inteligente

O seu alto astral

Depende do “fitness” que damos à nossa mente.


Poema manuscrito: Sentada no comboio da linha de Sintra (Queluz Belas), 25 de setembro de 2015, 18h08
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

Fitness of the mind

The brain is a muscle

It needs exercise and food

The more it is stimulated

The greater its breath.

 

It should not be given too much rest,

For it becomes lazy

He is not a tame donkey

He may even become vain.

 

Their synaptic connections

Potentiate its use

He can have fantastic ideas

And a lot of imagination.

 

A fundamental organ

Energetic and intelligent

His high spirits

It depends on the fitness we give to our mind.


Handwritten poem: Sitting on the train from Sintra line (Queluz), Portugal, on September 25, 2015, 6:08 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Profundamente eu mudei / Deeply I changed

Profundamente eu mudei
Regressar a casa
cinco anos depois
foi como uma viagem no tempo
quando não nos conhecíamos os dois.

Uma familiaridade estranha
como se nada tivesse mudado
Um voltar atrás
um regresso ao passado.

Pouco mudou na paisagem
desde que regressei
Depois desta longa viagem
profundamente eu mudei.
Sentada no comboio da linha de Sintra
Poema manuscrito,
23 de setembro de 2015, 8h38
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Deeply I changed
Return home
five years later
it was like a journey through time
when the two of us did not know each other.

A strange familiarity
as if nothing had changed
A step back
a return to the past.

Little has changed in the landscape
since I returned
After this long journey
deeply I changed.
Sitting on the Sintra line train
Handwritten poem,
on September 23, 2015, 8:38 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I
 Nonô Poetry

Contactar com a Nonô / Get in touch with Nonô

Nome

Email *

Mensagem *

Anchor Spotify

Arquivo Do Blogue / Blog Archive