Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, Poemas, Quadras, Haikus, Contos e Escritas da autoria da Poetisa Nonô / Welcome to the creative project of Culture, Arts of Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories and Writings by the Poetess Nonô (Alter ego de / of: M. ª Leonor Costa)

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quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Olá, Hello, Nǐ Hǎo (你好), Bonjour, salve, ciao

Olá, Hello, Nǐ Hǎo (你好), Bonjour, salve, ciao

Olá, Hello, Nǐ Hǎo

Bonjour, Salve, Ciao

São a mesma palavra

Em diferentes dialetos.

 

Seja em que língua for

É uma expressão de agrado

Um cumprimento de boas-vindas

Com um tom adequado.

 

Escolhi seis línguas

De uma forma um pouco aleatória

Entre as que é mais fácil a escrita

E que ficam na memória.

 

O português, o inglês e o chinês

Seguidas do francês, latim e italiano

Olá, é um cumprimento

Que se utiliza todo o ano!


Escrito à mão: Sentada na secretária no meu quarto em Mem-Martins,
1 de outubro de 2015, 20h23
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
In Delírios vol. II, Coletânea de Poesia e Prosa Poética, Edições “O Declamador”
In Antologia Poética M.ª Leonor Costa (Nonô), coleção Dispersos, Edições In-finita
Worldly Poetry

Olá, Hello, Nǐ Hǎo (你好), Bonjour, salve, ciao

Olá, Hello, Nǐ Hǎo

Bonjour, Salve, Ciao

They are the same word

In different dialects.

 

In any language

It is a pleasing expression

A welcome greeting

With a suitable tone.

 

I chose six languages

In a somewhat random manner

Among those that are easiest to write

And that stick in your memory.

 

The Portuguese, English and Chinese

Followed by the French, Latin, and Italian

Hello it's a greeting

That is used all year round!

Handwritten: Sitting at the desk in my room Mem-Martins
on October 1, 2015,8:23 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
In Delírios vol. II, Coletânea de Poesia e Prosa Poética, Edições “O Declamador”
In Antologia Poética M.ª Leonor Costa (Nonô), coleção Dispersos, Edições In-finita
Nonô Poetry

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Catarse das Palavras / Catharsis of Words - Complicómetro / Complicate meter

Complicómetro 
Muitas pessoas têm o dom
de as suas vidas complicar
com facilidade pensam que é bom
tudo à volta complexificar.

Perdem-se em pormenores
que nada servem para ajudar
momentos menores
de quem só sabe dificultar.

Uma atitude desenvolvida
ao longo do tempo
um entrave na vida
um autêntico contratempo.

Não ajuda o próprio
nem quem está à sua volta
por favor desliga o “complicómetro”
que dentro de ti só gera revolta.

Sentada na mesa da cozinha em Mem-Martins,
escrito à mão,
30 de setembro de 2015, 7h59
In Costa, M.ª Leonor. Catarse das Palavras. Vol. I
Catharsis of Words
Complicate meter
Many people have the gift
of their lives complicate
easily think it is good
all around complexify.

They get lost in details
that no use for help
smaller moments
who only knows how to difficult.

A developed attitude
over time
an obstacle in life
a real setback.

It does not help itself
or who is around you
please turn off the complicate meter
Which only generates revolt within thee.

Sitting at the kitchen table in Mem-Martins,
handwritten,
on September 30, 2015, 7:59 a.m.
In Costa, M.ª Leonor. Catharsis of Words. Vol. I

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - O Leão na Savana / The Lion on the Savannah

O Leão na Savana 

Não acordem o leão adormecido

Que se esconde atrás da Savana

Ele parece meio entorpecido

Mas quando ruge tudo abana.

 

Apelo ao vosso silêncio

Não o queiram acordar

Ele é irreverente

Passem à volta sem o incomodar.

 

Amigo do seu amigo

É de confiança e não é preciso temer

Ele só exerce o seu castigo

Se alguém com ele mexer.

 

Respeitem o seu espaço

Desde manhã até ao anoitecer

Ele não vos nega um abraço

Que vos irá enternecer!

Escrito à mão: Sentada na gare dos comboios do Cacém,
28 de setembro de 2015, 18h29
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

The Lion on the Savannah

Don’t wake up the sleeping lion

That hides behind the Savannah

He seems a little numb

But when he roars everything shakes.

 

I appeal to your silence

You do not want to wake him up

He is irreverent

Pass by without disturbing him.

 

Friend of his friend

He is reliable, and you don’t need to fear him

He only exercises his punishment

If someone messes with him.

 

Respect his space

From morning until nightfall

He doesn't deny you a hug

That will tenderize you!


Handwritten Sitting on the platform of the train Cacém,

on September 28, 2015, 6:29 p.m.

In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I

Nonô Poetry

domingo, 11 de outubro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Fim de semana / Weekend

Fim de semana

A Joana está atrasada,

A Paula não vem,

Mais uma manhã de sábado

Com sol sabe tão bem.

 

Um curso pela manhã

Uma caminhada ao final da tarde

Um fim de semana bem-passado,

Ai, que bem que sabe!

 

Dá para retemperar energias

E reorganizar a casa

O tempo passa a correr.

Se passa!

 

Só importa quem vem

E quem quiser vir

É fim de semana

Vamos nos divertir.  

Escrito à mão: Comboio da linha de Sintra,
3 de outubro de 2015, 10h15
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

Weekend

Joana is delayed,

Paula is not coming,

Another Saturday morning

With sun, it feels so good.

 

A course in the morning

A walk in the late afternoon

A weekend well spent

Oh, how good it feels!

 

You can recharge your batteries

And reorganize the house

Time flies by.

It does!

 

It only matter who comes

And who wants to come

It’s the weekend

Let’s have fun.

Handwritten: Sintra line train,

on October 3, 2015, 10:15 a.m.

In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

sábado, 10 de outubro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Caixinha de surpresas / Surprises box

Caixinha de surpresas

Sou uma caixinha de surpresas

Escondo muitos talentos

Por de trás deste ar de princesa

Há muitos rebentos.

 

Apresento um ar singelo

Com muita simplicidade,

Escondo algo de belo

Com a minha autenticidade.

 

Não te deixes enganar

Com o meu parecer,

Tenho muito para dar

Só tem de me apetecer.

Poema manuscrito: Sentada na gare dos comboios do Cacém,
28 de setembro de 2015, 18h20
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

Surprises box

I am a box of surprises

I hide many talents

Behind this air of princess

There are many shoots.

 

I present a simple appearance

With much simplicity,

I hide something beautiful

With my authenticity.

 

Don't be fooled

With my look

I have so much to give

I just have to feel like it.

Handwritten poem: Sitting on the platform of the train Cacém,
on September 28, 2015, 6:20 p.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry Vol. I
Nonô Poetry

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - O tempo II / Time II

O tempo II 

Por vezes o tempo passa num ápice

Quase não dá para o agarrar

Outras parece um cálice

Muito lento de tomar.

 

Os anos somam-se uns aos outros

É o tempo a passar

Mesmo que não dê para ver no espelho

Há sempre alguém para nos espelhar.

 

O tempo passa na nossa história

Ficando as experiências e a memória

Com desilusões e alguma glória

Que só o tempo nos pode dar!

Poema manuscrito: Sentada no comboio da linha de Sintra (Cacém)
no dia 28 de setembro de 2015, 8h46
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry
Time II

Sometimes time goes by in a flash

You almost can't hold on to it

Other times it seems like a chalice

Too slow to take.

 

The years add up to one another

It's time passing by

Even if you can't see it in the mirror

There's always someone to mirror us.

 

Time passes in our history

Leaving the experiences and the memory

With disappointments and some glory

That only time can give us!


Handwritten poem: Sitting on the train from Sintra line (Cacém),
on September 28, 2015, 8:46 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Poesias Mundanas / Worldly Poetry - Sou uma borboleta / I'm a butterfly

Sou uma borboleta

Sou uma borboleta

Não me tentes prender

Bato logo a caçoleta

Só te irás arrepender.

 

Sou um espírito livre

Não vivo de convenções

Tenho valores morais

E muitas ilusões.

 

Abro as minhas asas

E vivo ao sabor do vento

Não me tentem enjaular

Porque senão eu rebento.

 

Cumpro uma missão

Que o meu destino me faz cumprir

Sigo atrás do meu coração

Mesmo sem saber para aonde ir.

Poema manuscrito: Sentada na gare dos comboios de Mem-Martins,
28 de setembro de 2015, 8h40
In Costa, M.ª Leonor, Poesias Mundanas. Vol. I
Worldly Poetry

I'm a butterfly

I am a butterfly

Don't try to trap me

I soon knock the wings

You'll only regret it.

 

I am a free spirit

I don't live by conventions

I have moral values

And many illusions.

 

I open my wings

And live with the wind

Don't try to cage me

Because otherwise I'll burst.

 

I am fulfilling a mission

That my destiny makes me fulfil

I follow my heart

Even without knowing where to go.

Handwritten poem: Sitting at the train station of Mem-Martins,
on September 28, 2015, 8: 40 a.m.
In Costa, M.ª Leonor, Worldly Poetry. Vol. I
Nonô Poetry

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