Bem-vindo(a) ao projeto criativo de Cultura, Artes e Letras, onde encontrarás Poemas, Quadras, Haikus, Contos e outras Escritas da Poetisa Nonô.
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Welcome to the creative project of Culture, Arts, and Letters, featuring Poems, Quatrains, Haikus, Short Stories, and other Writings by Poetess Nonô.
M. ª Leonor Costa (Nonô)
Sou uma escritora apaixonada pelas palavras e pelo poder de transformá-las em poesia, contos e histórias. Acredito que a escrita tem o poder de tocar a alma e expressar as emoções mais profundas. Ao longo da minha jornada literária, busco explorar temas como a beleza da mulher, a complexidade da vida e a importância da empatia. Além disso, tenho um profundo interesse pela história e pela cultura, áreas que influenciam muito a minha escrita. Acredito que todos têm uma história a contar, e a minha missão é ajudar as pessoas a encontrarem a sua própria voz através da palavra escrita.
Foi
o dia em que dei mais um passo corajoso e publiquei o primeiro vídeo no meu
canal de YouTube: Poesias da Nonô. Não sabia ainda o que estava a
criar, mas sabia que precisava de um espaço onde a minha voz e os meus versos
pudessem respirar, ecoar e chegar até quem estivesse disposto a sentir.
Hoje,
com 765 vídeos publicados e 43 subscritores, posso dizer que este
canal é uma espécie de casa virtual onde a poesia vive com liberdade. Há vídeos
simples, leituras com música, pensamentos do dia, reflexões, partilhas
espontâneas... Tudo feito com o coração, sem filtros nem artifícios.
Não
importa o número de visualizações. Importa que, do outro lado do ecrã, haja
alguém que precisa de ouvir aquela palavra. Que se emociona. Que sorri. Que
escreve de volta.
Criar
este canal foi uma conquista silenciosa, mas constante. Uma forma de dizer ao
mundo: Estou aqui. A minha poesia também.
Sempre
escrevi poemas, haikus, contos e outros textos com alma e intensidade.
Nos últimos tempos, descobri uma nova dimensão da poesia: o poder da voz.
Tenho
lido os meus poemas em público, muitas vezes com música de fundo, em cafés
culturais, tertúlias e encontros poéticos. Já li a solo… e também em dueto,
partilhando a voz com outros autores — uma experiência que adorava repetir mais
vezes.
Já tive o privilégio de partilhar a minha voz em dezenas de leituras públicas — cada uma com a sua energia, cada uma com o seu público, e todas com um ponto comum: a entrega.
Ainda estou a aprender a soltar-me, a respirar entre os
versos e a dar a cada leitura a emoção certa. Quero continuar a crescer como intérprete da minha própria escrita — e também como parceira de leitura, seja em dueto ou acompanhada por música, porque há algo de
mágico em ler a pares, em sintonia e cumplicidade.
Cada
palavra, quando dita, vibra de forma diferente. Há uma força invisível quando
partilhamos o que sentimos com quem também sente.
Uma
das leituras que mais me marcou aconteceu no evento da Adega Lê Bem.
Estava nervosa, como sempre fico antes de subir ao “palco” – mesmo que seja
apenas uma sala pequena, com gente que sorri e que conheço.
Os
poemas escolhidos foram dois do meu primeiro livro publicado, Animais Poéticos — “Gaivotas em Terra” e “Pomba Branca”. E ali,
naquele instante, senti que a poesia não era só minha: era de todos.
Ouvi
risos. No final, vieram dizer-me que aqueles poemas pareciam ter sido escritos
para eles. E talvez tenham sido mesmo. Porque quando escrevemos de dentro,
tocamos o outro por dentro também.
Participar
em tertúlias e encontros poéticos tem sido uma das grandes conquistas dos
últimos tempos. Porque exige coragem. Exige presença. Exige verdade.
E oferece
conexão, empatia e aquele calor que só as palavras conseguem acender.
Série: 🎤Encontros com a Poesia da Nonô
🎧Ouve aqui o
poema em áudio:
🎬 Vê e sente o poema neste
vídeo:
E
tu, já leste em voz alta o que escreveste em silêncio?
Até
à amanhã, aqui no blogue!
Despeço-me,
como sempre, com o nosso habitual cumprimento:
Na
minha contagem crescente de conquistas rumo aos 50 anos, há momentos que
brilham com uma intensidade especial, memórias que se gravaram não só na minha mente,
mas também em arquivos de vídeo que guardo com carinho. A sexta dessas vitórias
inesquecíveis é: Já fui à televisão!
Para
uma escritora que muitas vezes se refugia no mundo das palavras escritas, a
experiência de estar diante das câmaras, partilhando a minha paixão pela poesia
e pelos animais, foi simultaneamente desafiadora e incrivelmente gratificante.
🎧 Ouve aqui um detalhe do programa em áudio:
🎬 Vê um detalhe do programa vídeo:
A
minha primeira incursão no universo televisivo aconteceu no dia 7 de janeiro de
2021, no acolhedor programa Casa Feliz, conduzido pelos queridos João Baião e Diana Chaves. A energia contagiante do plateau, a simpatia dos apresentadores
e a oportunidade de falar sobre o meu trabalho foram momentos que aqueceram o
coração e deram ainda mais força ao meu sonho literário. Para reviver o episódio completo deste
momento, pode ver o vídeo aqui: [LINK PARA O CASA FELIZ]
🎧 Ouve aqui um detalhe do programa em áudio:
🎬 Vê um detalhe do programa vídeo:
Pouco
tempo depois, no dia 20 de janeiro de 2021, tive o prazer de marcar presença no
programa A Nossa Tarde, com a sempre calorosa Tânia Ribas de Oliveira. A
conversa fluída e o interesse genuíno da Tânia pelo meu percurso e pelas minhas
inspirações criaram uma atmosfera especial, que me deixou ainda mais motivada a
continuar a partilhar a minha arte. Partilho também o link para o episódio completo da minha
participação no A Nossa Tarde: [LINK PARA O A NOSSA TARDE]
Nestes
momentos televisivos, a palavra ganhou uma nova dimensão, a voz ecoou para além
das páginas e a conexão com o público tornou-se ainda mais direta e imediata.
Para reviver estas experiências e partilhar convosco a emoção desses dias, irei
remeter para os vídeos desses programas. A imagem fala por si e transmite a
alegria e a gratidão que senti por ter estas oportunidades.
É
com especial carinho que assinalo esta conquista, pois foi precisamente após
estas participações televisivas que ganhei ainda mais visibilidade e confiança
para concretizar um sonho que acalentava há muito: a publicação de AnimaisPoéticos. Ver o meu livro a ganhar vida e a chegar aos leitores foi, em grande
parte, impulsionado pela exposição e pelo apoio que recebi nestes programas.
A
televisão, para mim, não foi apenas um palco de vaidade, mas sim uma plataforma
poderosa para partilhar a minha paixão, conectar-me com um público mais vasto
e, acima de tudo, dar um passo significativo na concretização dos meus sonhos
literários. Cada luz que se acendeu, cada microfone que se aproximou,
representou uma nova oportunidade de levar a poesia mais longe e de mostrar o
meu amor pelos animais através das palavras.
E
tu, quais foram os momentos que te impulsionaram a seguir os seus sonhos com
ainda mais garra? Partilhe nos comentários!
Até
à amanhã, aqui no blogue!
Despeço-me,
como sempre, com o nosso habitual cumprimento:
A
contagem regressiva para os 50 anos acende em nós uma chama especial, um misto
de reflexão e um renovado desejo de viver intensamente cada momento. Na minha jornada
rumo a esta nova década, tracei uma lista de 50 conquistas que me enriqueceram,
moldaram e trouxeram uma profunda sensação de vida plena. Hoje, partilho
convosco a quinta dessas vitórias: a alegria e a aprendizagem inestimável de
viajar para o estrangeiro.
Desde
cedo, o mundo exerceu um fascínio irresistível. A curiosidade de pisar em
terras desconhecidas, de mergulhar em culturas diferentes e de colecionar
memórias em paisagens longínquas sempre me impulsionou. E, felizmente, a vida
presenteou-me com oportunidades incríveis de concretizar este sonho algumas vezes.
A
minha aventura pelo globo começou na encantadora Bélgica. As ruas de
paralelepípedos de Bruxelas, a arquitetura imponente e a atmosfera acolhedora
marcaram as minhas visitas em 1996 e 2004. Mas a Bélgica não se resumiu à sua
capital; explorei outras cidades, cada uma com o seu charme e história
peculiares, plantando a semente de uma paixão que não pararia de crescer.
A
vibrante Espanha tornou-se um destino recorrente, um mosaico de experiências
sensoriais e culturais. De sentir a brisa atlântica em Cádiz e Tarifa à
intensidade flamenca de Sevilha, passando pelo glamour de Marbelha e a
vivacidade de Málaga e Nerja, cada cidade deixou uma marca indelével. Caminhei
pelas ruelas históricas de Granada, maravilhei-me com a beleza natural de
Ourence e Verim, explorei o património romano de Badajoz e Mérida, e perdi-me
na grandiosidade de Madrid. A diversidade da Espanha é um tesouro que continuo
a explorar.
A
travessia para o continente africano em 2002 levou-me a Tanger, no Marrocos. A
atmosfera exótica, os aromas intensos, os mercados labirínticos e a cultura
vibrante despertaram em mim uma nova perspectiva sobre o mundo e a sua rica
tapeçaria humana.
A
proximidade geográfica levou-me também a Ceuta, em 2004. Esta cidade autónoma
espanhola em solo africano proporcionou um fascinante encontro de culturas e
uma visão única da complexidade das fronteiras e identidades.
A
ousadia de explorar o Oriente levou-me à colossal China. Em Pequim, caminhei
pela majestosa Muralha, maravilhei-me com a Cidade Proibida e senti a pulsação
de uma história milenar. A modernidade frenética de Xangai contrastou com a
riqueza histórica de Xi’an, onde os Guerreiros de Terracota me transportaram
para um passado imperial. A China foi uma lição de escala e de diversidade
cultural avassaladora.
A
beleza austera da Noruega presenteou-me com a encantadora cidade de Bergen. Os
fiordes imponentes, as casas coloridas à beira-mar e a natureza selvagem
deixaram-me sem fôlego e revelaram uma faceta diferente da beleza do nosso
planeta.
A
pequena e charmosa Eslovénia conquistou-me com a sua capital, Liubliana. O rio verde-esmeralda
a serpentear pela cidade, o castelo medieval no topo da colina e a atmosfera
tranquila fizeram-me sentir em um conto de fadas.
O
mistério e a tradição do Japão aguardam a sua vez nesta lista de conquistas.
Uma cultura tão rica e singular merece uma exploração dedicada e profunda, um
sonho que continua vivo.
Por
fim, a tropical Tailândia presenteou-me com a beleza paradisíaca das ilhas
Phuket e Phi Phi. As águas cristalinas, as praias de areia branca e a
exuberância da natureza foram um bálsamo para a alma e um lembrete da
diversidade estonteante do nosso planeta.
Cada
um destes destinos, cada experiência vivida no estrangeiro, foi um tijolo na
construção da minha vida plena. Através das viagens, aprendi sobre outras
culturas, outras formas de pensar e, acima de tudo, aprendi mais sobre mim.
Cada passo em terras desconhecidas expandiu os meus horizontes e enriqueceu a
minha alma.
E
porque as palavras também são uma forma de viajar, deixo-vos um pequeno poema
inspirado na vastidão do mundo e na alegria de o explorar:
📝Poema: ✨Rastros
de Asfalto e Alma
O
asfalto cantou canções em línguas estranhas,
O
sol beijou rostos de cores tamanhas.
A
pressa de chegar, a calma de observar,
Em
cada esquina, um novo verbo a conjugar.
Colecionei
sorrisos em vielas de pedra,
O
aroma de especiarias, promessa que medra.
O
eco de um dialeto, melodia fugaz,
Um
instante gravado, que o tempo já não traz.
Vi
montanhas gigantes rasgarem o céu profundo, E o mar beijar a areia num murmúrio
rotundo. Senti o frio agreste e o calor tropical,
A
natureza vasta, em seu abraço vital.
Mas
o que fica, além da foto amarelada,
É
a marca invisível na alma caminhada.
A
mente mais aberta, o coração mais vasto,
A
certeza profunda de que o mundo é um achado.
Fica
a saudade mansa de um certo lugar,
Um
sabor na memória que volta a despertar.
A
lição aprendida sem mestre ou cartilha,
Que
a verdadeira casa é a que a alma partilha.
Os
passos apagam-se na poeira da estrada,
Mas
a visão do mundo, essa nunca é apagada. Porque viajar não é só ir e voltar
ligeiro,
Viajar
no estrangeiro não é apenas colecionar carimbos no passaporte; é colecionar
momentos, aprendizagens e uma profunda apreciação pela diversidade do nosso
mundo. Aos 50 anos, esta é uma das minhas maiores conquistas, um legado de
curiosidade e de coração aberto que continuarei a nutrir.
Quais
foram as viagens que mais marcaram a tua vida? Partilha comigo nos comentários!
Até
à amanhã, aqui no blogue!
Despeço-me,
como sempre, com o nosso habitual cumprimento:
Quem
me acompanha nas redes sociais sabe que sou apaixonada por viajar e descobrir
os recantos do nosso Portugal. Ao longo da minha vida, tive o privilégio de
viver e conhecer diversos locais que foram, e continuam a ser, fontes
inesgotáveis de inspiração para a minha escrita.
Nasci
em Lisboa, na zona vibrante do Chiado, e cresci perto de Sintra, em
Mem-Martins, onde vivi a maior parte da minha vida. Por cinco anos, vivi em
Chaves e trabalhei em Boticas, experiências que ampliaram a minha ligação ao
Norte e ao interior do país, enriquecendo o meu olhar sobre a diversidade
portuguesa. Ao longo do tempo, explorei muitos outros cantos do país — desde as
planícies alentejanas até às praias do Algarve, dos centros históricos às
aldeias mais recônditas — cada um com a sua magia própria.
O
Nordeste Transmontano, com Bragança e a sua cidadela, representa uma força
ancestral que sentimos em cada pedra e em cada tradição preservada. Mais a sul,
o distrito de Vila Real e o Minho, em Vieira do Minho, Valença e Braga,
oferecem cenários verdes e histórias que ecoam pela montanha, pela fortaleza ou
pelas ruas antigas. A energia do Porto e a serenidade de Aveiro são a expressão
de um Norte cheio de alma e vida.
2024 Dornes
O
Centro: História, Natureza e Espiritualidade
No
coração de Portugal, cidades como Tomar e Coimbra trazem uma história rica que
inspira o pensamento e a criatividade. A beleza natural de Góis, a
espiritualidade sentida em Fátima, a história viva em Santarém e as paisagens
tranquilas de Salvaterra de Magos, Vila de Rei, Dornes e Vimeiro são
testemunhos da profundidade e diversidade do nosso país.
2025 Mafra
Lisboa,
Sintra e a Beira Serra: Luz e Magia
A
minha Lisboa, sempre pulsante e cheia de luz única, é um refúgio e fonte de
energia para a minha arte. Perto daqui, Sintra, com os seus palácios encantados
e a natureza envolvente, desperta contos de fadas e mistérios. A Beira Serra,
em Arganil, oferece-me paz e inspiração nas suas paisagens tranquilas.
2024 Santiago do Cacém
Alentejo
e Algarve: Planícies, Litoral e Cores
No
Alentejo, descobri a vastidão e a calma das planícies, em lugares como Sines,
Santiago do Cacém, Vila Nova de Mil Fontes, Zambujeira do Mar, Reguengos de
Monsaraz e a histórica Évora. No Algarve, a luz do sol, as praias douradas,
Faro e Lagos convidam ao descanso e à contemplação.
📝Poema: ✨ Portugal no Coração
Nasci no Chiado, que me viu sorrir,
Lisboa, abraça-me, faz-me feliz!
Mem-Martins foi o meu lugar,
Onde a história e o verde vão-se
abraçar.
Cinco anos passei lá no Norte,
Em Chaves, de rios, fui de bom porte!
Boticas, com seu segredo,
Na serra, parece até um enredo.
Do Minho a todo o Alentejo,
Cada passo, eu vejo e revejo.
De Bragança e seus campos calmos,
Até Sintra e o mar, com seus palmos.
Portugal, em cada pedrinha,
É o fado que na viela caminha.
É o vento que a castanheira vai beijar,
E a luz no Tejo a dançar.
Em cada canto, uma canção,
Em cada rosto, que emoção!
No meu peito, um país a brilhar,
Que eu guardo e canto, em todo o lugar!
Série: Nonô Lê Versos do Blogue
🎧 Ouve aqui o poema em áudio:
🎬 Vê e sente o poema neste
vídeo:
Cada
viagem, cada passeio, cada descoberta dos muitos cantos de Portugal deixou uma
marca profunda em mim e na minha escrita. Portugal é um país de uma diversidade
inesgotável, onde a história, a natureza e a alma das pessoas se cruzam e me
inspiram diariamente.
E
tu, quais são os lugares que mais te tocam em Portugal? Partilha nos
comentários!
Até
amanhã, aqui no blogue!
Despeço-me,
como sempre, com o nosso habitual cumprimento: